Muitos
políticos e empresários saudaram, às escondidas, a aprovação da lei da
Terceirização como o fim da Consolidação das Leis do Trabalho promulgada por
Getúlio Vargas em 1º de maio de 1943 e que unificava as legislações que desde
1932 criaram o moderno direito do trabalho no Brasil.
“Pai
dos pobres”. É por causa do direito do trabalho que a mística popular em torno
de Vargas se construiu. Não foi pouca coisa: jornada de oito horas (1932),
previdência (1933), férias (1934), juntas de conciliação (1932) e justiça
trabalhista (1939), salário mínimo (1940).