O
presidente Michel Temer disse ontem (13/02) que ministros que se tornarem réus na
Operação Lava Jato serão afastados do cargo. Caso sejam apenas denunciados,
desde que por meio de um conjunto de provas que possam ser acolhidas, eles
serão afastados provisoriamente.
“Se
houver denúncia, o que significa um conjunto de provas que eventualmente possam
conduzir ao seu acolhimento, o ministro que estiver denunciado na Lava Jato
será afastado provisoriamente. Depois, se acolhida a denúncia, e aí sim, o
ministro se transformar em réu da Lava Jato, o afastamento é definitivo”, disse
Temer.
“Se
alguém se converter em réu estará afastado independentemente do julgamento
final”, acrescentou. “Faço essa declaração para dizer que o governo não quer e
não vai blindar ninguém. Apenas não pode aceitar que a simples menção
inauguradora de um inquérito, para depois inaugurar uma denúncia, para depois
inaugurar um processo, já seja de igual motivo a incriminá-lo em definitivo e
em consequência afastar o eventual ministro.”
O
presidente Michel Temer afirmou também que não houve censura na proibição de
que veículos de comunicação publiquem o conteúdo encontrado no celular da
primeira-dama, Marcela Temer, usado por um hacker em uma tentativa de extorsão
contra ela. A medida foi determinada, em liminar, pelo juiz Hilmar Castelo
Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal.
“Você
sabe que não houve isso [censura]”, disse o presidente ao ser questionado por
jornalistas.
Após
o evento, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que o caso
não é censura pois a lei, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, garante a
privacidade das vítimas desse tipo de crime.
Com
informações Agência Brasil
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