Foliões no Carnaval em Várzea Alegre (Foto: Antonia Oliveira) |
Para
a festa não virar dissabor é preciso cuidado. Estamos no meio da maratona
carnavalesca, as ruas estão cheias de blocos para festejar e não vale parar no
meio. Garantir energia e fugir da ressaca após a bebedeira nem sempre é uma
tarefa simples, mas também não é muito complicada. Alimentação natural e
consumo de muito líquido podem ser preciosos para que só a alegria tome conta
do corpo até a Quarta-feira de Cinzas.
Entre
uma marchinha e outra, alguns optam por complementar a folia acompanhados de
cerveja, vodca, cachaça ou mesmo de dindins alcoólicos. No entanto, é preciso
moderação. “O sistema nervoso central é acentuadamente afetado pelo consumo
agudo de álcool. Essa substância provoca inicialmente sensação de sedação e
alívio da ansiedade. Mas, em concentrações mais altas, provoca fala arrastada,
ataxia (perda da coordenação muscular), prejuízo no discernimento e
comportamento desinibido, condição essa denominada intoxicação ou embriaguez”,
explica a médica gastroenterologista Marília Lage Alencar.
Além
de efeitos físicos e mentais adversos, o organismo ainda pode passar muitas
horas tentando se recuperar no dia seguinte. Dor de cabeça, náuseas, problemas
de concentração, boca seca, tontura, desconforto gastrintestinal, cansaço,
tremores, falta de apetite, sudorese, sonolência, ansiedade e irritabilidade
são alguns dos sintomas da conta que o corpo paga pelo excesso de ingestão de
bebida alcoólica: a ressaca.
De
acordo com a nutricionista Manuela Ribeiro, os segredos são a moderação e o
equilíbrio. “A ressaca não tem uma causa específica. Existe uma série de
fatores que colabora com o surgimento dos sintomas como a desidratação, a
hipoglicemia e o processo de metabolização do álcool”, afirma. Ela explica que
as principais medidas para evitar o desconforto devem ser tomadas antes e
durante a ingestão de bebida.
Na
edição de ontem (27/02), o caderno Ciência & Saúde do jornal O Povo percorre o processo bioquímico da ressaca no
organismo e traz indicações de como evitar os sintomas. E ainda há tempo para
quem já exagerou nos primeiros dias: o caderno tem dicas para ajudar o corpo a
brincar na rua outra vez.
Com
informações O Povo Online
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