O
ex-governador Cid Gomes (PDT) admite disputar mandato em 2018, dependendo do
cenário político que o País apresentar nessa ocasião. Ao mesmo tempo, não
descarta a hipótese de ficar sem mandato, observando que pode ajudar também
nessa condição.
“Eu tenho vocação para a vida pública e penso também que, para
exercê-la, não é necessário ter cargo. Posso ajudar, posso trabalhar e posso
colaborar e é isso que tenho feito”, acentuou.
Cid
Gomes reconhece dificuldades para a pré-candidatura do seu irmão a presidente
da República, Ciro Gomes, mas prefere apostar na tese de que “no momento em que
se começar, com mais seriedade e mais profundidade, a se debater as coisas do
Brasil”, Ciro tenderá a se destacar e a crescer.
Sobre
a reeleição do governador Camilo Santana (PT), o ex-governador afirma ser
natural essa possibilidade. “É o natural, é o natural a reeleição do Camilo”,
acentua, observando que, num cenário de crise onde estados como o Rio, Minas e
Rio Grande do Sul estão quebrados, o governador consegue colocar seu governo
como um dos mais operantes e como um dos que mais investem no Brasil.
Jornal O
POVO - Confiante em 2017?
Cid
- Acho que vai ser um ano difícil. A sensação, talvez, não seja de um ano tão
ruim como 2016, que foi um ano descendo a ladeira, de perda de empregos.
2017
não creio que deva continuar com a economia caindo, mas certamente os que
perderam oportunidade ano passado, vão sofrer um bocado.
OP
- Por falar em cair, o senhor acha que Michel Temer cai?
Cid
- Acho que ele vai bambolear, bambolear, mas não vai cair, não. Vai ficar mais
ou menos parecido com o Governo Sarney: na presidência e sem comando.
Hoje
ele ainda tem ascendência sobre o Congresso Nacional, mas creio que já agora na
eleição para a presidência da Câmara esse rolo compressor que o governo tem lá,
começa a se dividir. Acho que ele não vai manter essa mesma quantidade de apoio
que tem hoje.
OP
- Isso fortalece então os planos de Ciro para presidente em 2018?
Cid
- O Ciro é uma alternativa séria, alternativa de alguém que conhece bem o
Brasil, de alguém que vivenciou, tem experiência parlamentar e executiva e
conhece esse país como poucos. Acho que é uma candidatura que, naturalmente,
terá dificuldade para consolidar um arco de forças partidárias significativas.
Mas, no momento em que se começar, com mais seriedade e mais profundidade, a se
debater as coisas do Brasil, tenho certeza que o Ciro tende a se destacar,
tende a crescer.
OP
- E o Cid Gomes para onde vai em 2018?
Cid
- Antes de 2018 tem 2017, que começou agora. Eu tenho vocação para a vida
pública e penso também que, para exercê-la, não é necessário ter cargo.
Posso
ajudar, posso trabalhar e posso colaborar e é isso que tenho feito.
OP
- Mas tem Senado em 2018... duas vagas...
Cid
- Tudo bem, mas não necessariamente, na minha cabeça, eu preciso disputar um
mandato para participar. O cenário lá vai depender de composições, de alianças
políticas, de como vai estar o cenário nacional. Tudo isso vai ter influência
decisiva e vou acompanhar sem nenhuma angústia.
OP
- E o governador Camilo Santana? Merece reeleição?
Cid
- É o natural, é o natural a reeleição do Camilo. O Camilo tem feito, neste
momento de crise, onde a gente vê Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do
Sul quebrados - essa situação se repete em muitos outros Estados, inclusive no
nosso entorno, e o Camilo tem conseguido, nessa quadra de muita dificuldade,
colocar o governo como operante e um dos governos que mais investem no Brasil.
Com
informações O Povo Online
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