Inexiste
meio termo. O que o País enfrenta hoje é uma crise institucional, e das mais
sérias.
Os
poderes não conseguem se comunicar entre eles na linha desejada de uma
harmônica independência, como efeito principal de uma trágica combinação que
coloca as pessoas erradas, nos lugares errados, na hora errada.
Olha-se
para Executivo, Judiciário e Legislativo, estendendo-se um pouco da visão às
outras instâncias complementares importantes para o equilíbrio da estrutura
pública nacional, sem que se consiga vislumbrar um personagem que pareça capaz
de liderar um grande processo de entendimento.
O
Brasil está precisando de uma concertação urgente para que a sociedade encontre
a paz de que precisa para voltar à sua normalidade cotidiana. Algo impossível
com os sustos políticos que aparecem em ritmo praticamente diário e nas formas
mais diferentes, incluindo mobilizações de pauta corporativa nas quais chega a
caber até a imagem de uma magistrada acorrentada como inacreditável forma de
protestar contra o momento difícil.
Uma
magistrada! Nada mais miseravelmente simbólico para retratar os tempos
terríveis que vivemos, agravados, exatamente, pela falta de noção de agentes
públicos aos quais deveria caber, neste momento, atuar de maneira serena para
que as soluções apareçam.
Publicado
originalmente no portal O
Povo Online
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