A
campanha do prefeito Roberto Cláudio (PDT) planeja trazer lideranças e
prefeitos do interior do Estado que compõem sua base de apoio na tentativa de
angariar votos na disputa do segundo turno em Fortaleza.
O
governador do Estado Camilo Santana (PT), aliado de RC, revela que a intenção é
organizar evento “com todos os prefeitos aliados” no Ceará. De acordo com o
governador Camilo, o encontro deve acontecer “na segunda quinzena” de outubro.
Durante
reunião estadual de gestores municipais do bloco PSD-PMB, ontem, em Fortaleza,
Camilo Santana anunciou que no “grande trabalho em torno de RC”, a ideia é
“fazer um evento chamando todos os prefeitos eleitos do Interior” para se
juntar à campanha. Segundo o governador, tais prefeitos devem ajudar em
“colônias de pessoas que são do Interior”, mas votam em Fortaleza.
“Estamos
marcando aí pra segunda quinzena, na reta final (da campanha), para fazer
reuniões com pessoas que são do Interior e votam em Fortaleza, que são muitas,
e reforçar esse pedido de voto para o Roberto”, disse o governador do Estado.
Camilo
Santana rechaçou, ainda, posicionamento do PT, seu partido, na Capital, que
decidiu se manter neutro e liberar filiados para votar qualquer dos candidatos.
“Na política não há neutralidade. Foi um equívoco no primeiro turno (não apoiar
RC) e, mais uma vez, um equívoco no segundo turno”, reclamou.
Roberto
Cláudio também defendeu a proposta de mobilização, mas ressaltou que a intenção
“não é trazer” militantes de outros municípios.
“São
eleitores de Fortaleza que são ligados a colônias de cidades do Interior. Às
vezes é um prefeito de Limoeiro (do Norte) que têm vínculos muito fortes com
sua colônia aqui e fazer uma reunião em Fortaleza com quem mora aqui e vota
aqui. Qual o pecado disso? É algo absolutamente democrático, correto, legal,
que é mobilizar e organizar essas colônias através dos seus líderes políticos”,
afirmou RC.
O
atual prefeito ainda acusou Capitão Wagner (PR) ao sugerir que militância de
policias durante o dia de votação é mobilizada pelo adversário. “O que não é
democrático é se utilizar, eventualmente, de quem está fazendo a segurança do
pleito pra fazer boca de urna ou constranger o pleno exercício democrático da
população”, disse.
Com
informações O Povo Online
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