Música.
Muita música. A cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos Rio 2016
colocou o público e os atletas para dançar, com uma mistura de ritmos que
agitou o Maracanã na noite deste domingo (18).
Logo de cara o show mostrou que seria eclético e democrático como os
Jogos. No grande palco armado no gramado, o coração da festa, se misturaram os
tambores dos Batuqueiros do Silêncio, sob o comando de Gaby Amarantos; a
guitarra baiana de Armandinho; o rock pesado de Andreas Kisser; a guitarra de
Johnatha Bastos, que não tem os dois braços e toca com os pés. Tudo junto, numa
mistura de incrível sonoridade.
A
música erudita marcou presença na voz do tenor Saulo Laucas, com o hino
nacional brasileiro. Após a entrada das bandeiras dos 160 países participantes
dos Jogos, foi a vez de a Nação Zumbi e as cantoras Vanessa da Mata e Céu darem
seu show. Nas arquibancadas, o público ajudava a iluminar o espetáculo com os
celulares. Na grande plateia em frente ao palco, os atletas acompanhavam tudo
de camarote.
O
som parou para a entrega do prêmio Whang Youn Dai aos atletas que melhor
representam o espírito Paralímpico: o nadador Ibrahim Al Hussein, nascido na
Síria e membro da equipe de refugidos, e a corredora de cadeira de rodas
americana Tatyana McFadden. Depois, ao som de One Love, de Bob Marley, na voz
do cantor Saulo, os voluntários dos Jogos também foram homenageados.
O
Japão, que sediará em Tóquio os próximos Jogos, mudou o tom ds festa por alguns
minutos. Saíramm os ritmos brasileiros, entrou a mistura de tecnologia e
tradição que caracteriza o país asiático. Koichi Omae, dançarino que teve a
perna esquerda amputada, mostrou que sabe usar a deficiência a seu favor. E
Akira Hiyama, artista com deficiência visual, fez do palco uma iluminada pista
de música eletrônica.
A
caminho de Tóquio, os Jogos se despediram formalmente do Brasil com os
discursos de Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional
(IPC), e Carlos Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016. E com uma homenagem a
Bahman Golbarnezhad, ciclista iraniano que morreu no sábado (17) após um
acidente na prova do ciclismo de estrada.
Para
fechar os Jogos, nada como deixar as formalidades de lado e cair na dança.
Saulo, Gaby Amarantos e Calum Scott abriram o último ato. Mas não dá pra falar
em música no Brasil sem Ivete Sangalo, que encerrou a festa em grande estilo.
Com
informações Portal Rio 2016
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