O
ex-governador Cid Gomes (PDT) participou de reunião ontem (16/04) com presidente
Dilma Rousseff para tratar ações relacionadas ao movimento contra o processo impedimento
na Câmara Federal.
Cid
disse ontem à noite que vai trabalhar até o limite para que a presidente não
sofra o impeachment, mas afirmou que, se a petista sobreviver no cargo,
defenderá “no dia seguinte” que o PDT deixe a base do governo que, segundo ele,
tem “problemas enormes”.
O
ex-governador reconheceu que a oposição parece ter votos para dar seguimento ao
afastamento da presidente, mas ressaltou que as coisas podem mudar e lembrou
que o movimento contra o impedimento conseguiu virar votos nas últimas horas.
“Quem cantar vitória antes do tempo vai errar.”
Cid
afirmou que a militância contra o impedimento significa a defesa de um “valor
democrático”. Ele também disse que espera que as pessoas entendam que a questão
vai além da disputa que se coloca hoje em primeiro plano.
O
ex-governador disse que ficará em Brasília o tempo que for necessário e afirmou
que o impeachment se dá hoje em torno de uma maioria não republicana. “Imaginem
se amanhã uma maioria se constrói para afastar o PGR (Procurador-Geral da
República)?”, afirmou.
O
PDT quer lançar o também ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, a presidência em
2018. A aliança da sigla com o PT já tinha prazo para acabar. O que Cid propõe,
no entanto, seria um adiantamento dessa ruptura.
Com
informações O Povo Online
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