Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa (Foto: Roberto Stuckert Filho)
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A
presidente Dilma Rousseff conversou com a imprensa, na tarde desta quarta-feira
(16/03), no Palácio do Planalto, sobre a nomeação do ex-presidente Lula para a chefia
da Casa Civil e a ida do ministro Jaques Wagner para o gabinete pessoal da
Presidência da República. Ela defendeu a nomeação do ex-presidente para o cargo
pelo significado que
“A
minha relação com o Lula é uma sólida relação de quem constrói um projeto
junto”, afirmou. “A vinda do Lula para o meu governo fortalece o meu governo e
tem gente que não quer que ele seja fortalecido, o que eu posso fazer?”.
A
presidenta descartou a ideia de que Lula será um ministro com superpoderes,
afirmando que ele terá os poderes necessários para ajudar Brasil. “Tudo que ele puder fazer para ajudar
o Brasil será feito. (…) Ele vai ajudar, nós vamos olhar a questão da retomada
do crescimento, da estabilidade fiscal e do controle da inflação. É isso”.
Ela
lembrou ainda que o ex-presidente é um hábil articulador político. E que
conviveu com ele durante seis anos de trabalho cotidiano, daí porque não vê sua
chegada com qualquer tipo de restrição. “Ele me deixa muito confortável, Eu
estou muito feliz com a vinda dele”, acrescentou.
A
presidenta Dilma defendeu ainda que considerar a nomeação do ex-presidente Lula
para a Casa Civil como um enfraquecimento da Justiça é uma afronta ao Supremo
Tribunal Federal. E enfatizou que a mais alta instância jurídica do País tem
poderes suficientes para julgar, condenar ou absolver qualquer pessoa,
inclusive autoridades.
“O
STF é a Suprema Corte do País. Tem poder de olhar a decisão de todas as outras
instâncias. A ida de um presidente, de um ministro, de um deputado federal ou
de um senador [para o Supremo] não significa que ele não é investigado,
significa por quem ele é investigado. E a troco de que eu vou achar que a
investigação do juiz Sérgio Moro é melhor do que a investigação do Supremo?
Isso é uma inversão de hierarquia”.
Dilma enfatizou que vários deputados federais
e senadores, que têm foro privilegiado, vêm sendo investigados pelo Supremo.
Por isso, disse estranhar as críticas à nomeação de Lula.
Com
informações Agência Brasil
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