Parlamentares
tentaram ontem (10/03) minimizar rumores sobre uma aproximação do PMDB com o
PSDB, após um jantar na noite anterior que reuniu, na capital, senadores das
duas legendas e incitou boatos de uma aliança que poderia enfraquecer a base
aliada no Congresso.
O
impasse dentro do PMDB cresceu ainda mais após acusações, por parte da ala
insatisfeita, de que o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ),
estava priorizando as recomendações vindas do Palácio, em detrimento da posição
da maioria da bancada.
Vice-líder
do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS) informou que vê com normalidade o encontro
das duas legendas. Segundo ele, todo diálogo para ajudar o país a superar o
momento de crise é bem-vindo.
“O
Congresso é o espaço do diálogo, da concertação. Nunca nos negamos a dialogar
com nenhum partido da base ou na tentativa de encontrar pautas do interesse do
país. Tudo o que queremos é o ambiente de normalidade democrática.”
Para
Pimenta, não há indícios de que a aproximação dos dois partidos signifique uma
estratégia para fortalecer o andamento do processo de impeachment da presidente
Dilma Rousseff no Congresso. Assegurando que o PMDB está “integrado” com o
governo, o vice-líder petista negou que haja uma “estratégia golpista”.
“Até
porque todos sabemos que não existem elementos que justifiquem o pedido de
impeachment iniciado pelo presidente Eduardo Cunha com a clara intenção de
transformar a pauta do Parlamento em uma estratégia de defesa dos processos que
ele responde”, destacou Pimenta.
Líder
do PSOL na Câmara, o deputado Ivan Valente (SP) disse que o partido tem “todas
as críticas ao PT”, mas defendeu a investigação dos fatos. O deputado adiantou
que só apoiará um impedimento se houver “provas materiais cabais”.
“O
PMDB é um partido estranho. Está no poder, tem vários ministérios, está em um
silêncio ensurdecedor esta semana diante da crise política e vai tomar o rumo
da oportunidade”, concluiu Ivan Valente.
Com
informações Agência Brasil
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