Plenário da Câmara Municipal de Altaneira (Foto: Júnior Carvalho) |
A
Sessão Ordinária de ontem (11/03) da Câmara Municipal de Altaneira se voltou a
dois principais pontos: A renúncia do vereador Edezyo Jalled (sem partido) e a
tão esperada “Hora da Verdade”, anunciada por esta coluna na semana passada.
Antes
disso na Ordem do Dia, três projetos de lei e dois requerimentos foram
aprovados por unanimidade. Um projeto de autoria do vereador Gilson Cruz
denominava uma via pública e outro de Zuleide Ferreira (PSDB) cria o prêmio
“Professor do ano”. O terceiro doExecutivo
tratava do plano municipal do esporte educativo.
O
bloco de maioria propôs uma emenda,e Deza Soares (Solidariedade) requereu a
votação em destaque. Aí o Professor Adeilton (PP), teve que explicar a
presidente como deveria ser feita a votação, mas mesmo assim Lélia de Oliveira
(PCdoB), ainda errou, colocando em votação primeiro a emenda, que foi aprovada
com os votos dos proponentes e depois o projeto.
Os
dois requerimentos eram de autoria do Professor Adeilton, que solicitava
informações sobre uma convocação do concurso público e outro sobre a grade
curricular da Escola 18 de Dezembro.
No
expediente, Edezyo Jalled usou a tribuna para fazer ferrenho discurso, sobre
suas atividades como parlamentar e as dificuldades que teve, fez agradecimentos
e renunciou ao seu mandato, mas deixou claro que pode voltar a política
partidária, e se disse disposto a alçar até uma vaga eletiva no poder
executivo. Os colegas de grupo parabenizaram Edezyo pelo discurso e desejaram
sucesso na nova carreira que vai seguir. Mas chamou atenção mesmo, foi o pronunciamento
do vereador Professor Adeilton, que destacou a lealdade de Edezyo ao grupo e
afirmou que o mesmo deixou um legado no legislativo altaneirense. Aparentemente
emocionado, Adeilton pediu desculpas por algum mal causado a ele.
Então
veio o grande embate da tarde de ontem. Lélia disse que tinha chegado a “Hora
da verdade”, se referindo a publicação desta coluna, na semana passada. A
presidente entregou cópias de um documento aos vereadores e algumas pessoas que
estavam no plenário. E disse que aquela era a verdade sobre Deza.
Apresentou
ainda uma certidão do TCM que diz que ela não tem contas desaprovadas. Deza,
com apalavra, sugeriu que os familiares “levem a presidente ao psiquiatra”
classificou Lélia como “Phd em corrupção”, mas disse que em questão de conduzir
os trabalhos, deve ser usado o fatídico adjetivo usado pelo vereador Adeilton
no começo dessa legislatura.
Deza
arguiu que os documentos que Lélia mostrava não se tratava de contas
desaprovadas, nem tão pouco sobre o seu mandato com presidenta da Casa. Disse
que recorreu no resultado de suas contas e teve elas foram aprovadas sem
ressalvas. E que na sessão passada disse que as contas da presidente estavam
irregulares, mas ainda cabe recurso. Lélia disse que na próxima sessão tem mais
“Hora da verdade”.
E
com isso tudo fico ainda esperando, esperando o trabalho do vereador Flávio
Correia (Solidariedade), que deve assumir seu mandato como titular na próxima
sessão. Esperando ver os documentos que Lélia diz ter e esperando ela acertar
na condução dos trabalhos.
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