Plenário da Câmara Municipal de Altaneira (Foto: Júnior Carvalho) |
A
Sessão de ontem (19/02) da Câmara Municipal, começou com a presidente Lélia de
Oliveira (PCdoB), informando que o vereador Edezyo Jalled (sem partido) havia
feito contato telefônico, informando que não “chegaria a tempo” dos
trabalhos plenários, e que já havia solicitado liberação do seu curso, que está
na fase final, nos dias das sessões.
Antonio
Leite (PRB) solicitou ressalva na ata sobre uma fala do vereador Genival
Ponciano (PTB) realizada na sessão anterior. Perguntados pela presidente da
Casa, Antonio Leite e Deza Soares (Solidariedade) disseram que só vão assinar
as atas quando as ressalvas forem feitas.
Na
Ordem do Dia, apenas três requerimentos, todos de autoria do republicano
Antonio Leite, o primeiro solicitando a cessão de posse do prédio do antigo Colégio
da Chapada dos Romeiros para a associação dos pequenos produtores daquela
comunidade e região. O qual havia um projeto de lei de autoria da presidente
Lélia e da Vereadora Alice Gonçalves (PSB), na Casa. Antonio criticou as
vereadoras por tal atitude. Lélia justificou que havia sido solicitada pela
associação em novembro do ano passado, e não apresentou o projeto antes por que
na primeira sessão a pauta estava trancada, e na segunda sessão “tinha
muitas matérias” – dá pra acreditar? – O requerimento foi aprovado por
unanimidade.
O
segundo requerimento solicitava que o Poder Executivo doe uma área para
implantação de uma antena de internet na Serra do Valério. O vereador Professor
Adeilton (PP) foi favorável, mas disse que deveria ser feita uma licitação para
a escolha da empresa de internet. Antonio Leite foi de acordo que tudo deve ser
dentro da legalidade. O outro requerimento solicitava a realização de uma
audiência pública sobre a revitalização da Lagoa de Santa Tereza; Ambos os
requerimentos foram aprovados por unanimidade.
No
Tema Livre Zuleide Ferreira (PSDB), cobrou as contas do Executivo, o reajuste
dos servidores, uma atuação mais efetiva do Sindicato dos Servidores e o plano
de carreiras do Executivo. Adeilton se juntou a Zuleide nessas cobranças e ao
vereador Genival nas críticas à lotação dos professores da rede municipal e
denunciaram desrespeito ao PCCR do magistério.
Deza
Soares concordou que as contas do Executivo devem ser enviadas ao Legislativo,
mas disse que os vereadores de oposição (base aliada da presidente da Câmara)
também devem cobrar as contas da Casa Legislativa.
Antonio
Leite informou que a empresa de um funcionário da Câmara nunca prestou serviços
à Casa, fato que foi, em sessão anterior, citado pelo Vereador Genival, este
por sua vez, pediu desculpas à empresa e disse que havia sido informado errado,
o trabalho teria sido realizado por um funcionário da empresa de forma
autônoma. Lélia esclareceu dizendo que o funcionário tinha feito algum trabalho
para a empresa que a Câmara contratou.
Lélia
cobrou do Executivo a nomeação do Secretário de Infraestrutura, cargo que está
vago desde que Antonio Leite retornou ao Legislativo.
Foi
isso mesmo, o de sempre, poucas matérias, normalmente requerimentos, e sobrando
denúncias e intrigas pessoais. A mesmice é tanta que está ficando difícil
escrever algo diferente. Tão difícil quanto assistir às sessões.
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