Plenário da Câmara Municipal de Altaneira (Foto: Júnior Carvalho) |
Apesar
da Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara Municipal
determinar expressamente que o início dos trabalhos do legislativo inicia no
dia primeiro de fevereiro somente na tarde de ontem (06/01), os vereadores de
Altaneira voltaram aos trabalhos plenários após o recesso de quase dois meses,
mas como de costume e como já era de se esperar com mais desrespeitos as leis.
O
primeiro desrespeito se deu na Ata da última sessão do no ano anterior que deve
ser aprovada na primeira sessão do ano seguinte. Para surpresa de alguns, mas
uma atitude já aguardada por este acadêmico e anunciado pelo blogueiro
administrador deste espaço a ata foi fraudada para incluir o voto da
presidente, o que não ocorreu naquela fatídica tarde de 11 de dezembro de 2015.
O
plenário estava praticado lotado e todos testemunharam que por intriga pessoal
com o então vereador Flávio Correia (Solidariedade) e por total falta de
conhecimento da Legislação, a presidente Lélia de Oliveira (PCdoB) não votou na
análise de vetos do prefeito Delvamberto Soares (PDT), assim mantendo os vetos.
Ao
indagar os vereadores se aprovavam a ata o vereador Deza Soares (solidariedade)
pediu ressalva para que retirasse do texto a parte em que constava o voto da
presidente, em face de que a mesma não votou naquela Sessão. A presidente não aceitou
a ressalva e a ata foi aprovada por maioria de votos.
A
sessão de ontem também marcou o retorno do vereador Edezyo Jalled (sem partido)
que estava de licença para tratar de assuntos particulares. Edezyo foi líder do
prefeito na casa no início dessa legislatura e muito defendeu o governo durante
os três primeiros anos de seu mandato, mas ontem o mesmo não participou de
nenhuma discussão.
Por
sua vez o prefeito Delvamberto Soares (PDT) não compareceu e nem enviou nenhum
representante para leitura da Mensagem de abertura dos trabalhos, porém, foi
lida em plenário uma justificativa para sua ausência.
Nada
foi votado. Os discursos foram voltados principalmente em novas denúncias. E a
sessão foi, como de costume, rápida.
O
último ano dessa legislatura parece ser mais um ano de atropelo das leis, de
discursos e acusações de ordem pessoal, de pouco trabalho a serviço do povo e,
com um agravante, em ano de eleições com a maioria dos vereadores já pensando
no pleito.
Sobre
tudo, há algo a se comemorar na “terra do lago que fascina”, é o começo do fim
dessa que é uma das piores legislaturas da história de Altaneira.
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