As análises indicam que existe 65% da probabilidade das chuvas ficarem abaixo da média no Estado (Foto: Marcos Studart) |
O
prognóstico climático, anunciado na manhã de ontem (20/01) pela Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), mantém a tendência da
quadra chuvosa dos últimos 4 anos para os meses de fevereiro a abril de 2016. As análises feitas pelos pesquisadores
dos órgãos indicam que existe 65% da probabilidade das chuvas ficarem abaixo da
média no Estado – um aumento de apenas 1% em relação a 2015.
Os
dados foram apresentados no auditório do Palácio da Abolição pelo presidente da
Funceme, Eduardo Sávio, com as presenças do secretário-chefe de gabinete do
governador, Élcio Batista, e do secretário dos Recursos Hídricos, Francisco
Teixeira. Segundo Sávio, existe ainda a probabilidade de 25% para chuvas em
torno da média e 10% para que elas fiquem acima da média do período no Ceará.
"O cenário posto entre os meses de fevereiro a abril é muito influenciado
pelos fenômenos do Oceano Pacífico. E, neste ano de 2016, a análise dos campos atmosféricos
e oceânicos de grande escala, além dos resultados de modelos numéricos globais
e estatísticos indicam uma persistência da situação que já estamos vivendo, de
escassez de chuvas”, revelou o presidente.
Segundo
Élcio Batista, chefe de gabinete do Estado, as medidas estruturais de convivência
com a seca, desenvolvidas pelo Governo do Estado, deverão continuar, para
atender ao máximo as necessidades da população. “A primeira atitude do
governador Camilo Santana, logo no início de sua gestão, foi elaborar um Plano
de Convivência com a Seca. Depois de quatro anos seguidos de estiagem no Ceará,
não tivemos nenhum município que tenha entrado em colapso hídrico, graças às
medidas estruturais definidas no Plano. Para cada caso, a Secretaria dos
Recursos Hídricos apresentou a solução mais viável para que a água chegasse aos moradores. Os números revelam
que temos que nos precaver e nos antecipar através dessas ações. Por isso que o
trabalho de todos os órgãos do Estado envolvidos na questão hídrica não vai
parar”, salientou o chefe de gabinete.
“As
chuvas ocasionais que estão caindo agora em janeiro continuam abastecendo os
açudes e rios que atendem moradores de algumas cidades do Interior. Elas nos
ajudam também a ampliar e intensificar as ações que já estão sendo
desenvolvidas desde ano passado, numa preparação para os meses que estão por
vir. Em 2015, o Governo do Estado realizou o maior programa de poços da
história, executando quase 1.200 construções em área urbana e rural. Também
estamos concluindo mais de 200 km de adutoras de montagem rápida e instalamos
mais de 400 poços já existentes que estavam sem funcionar. Além de continuarmos
com a Operação Carro Pipa, que é realizada pela Defesa Civil e pelo Exército
Brasileiro, nas zonas rurais e urbanas com menos acesso à água”, destacou o
secretário.
Estiveram
presentes ainda na apresentação, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Dedé
Teixeira; o diretor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS),
Valter Gomes, e o presidente da Associação dos Municípios do Estado (Aprece),
Expedito do Nascimento, além de coordenadores da Defesa Civil do Estado e
órgãos correlacionados.
Com
informações Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
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