O
bispo da diocese de Crato, dom Fernando Panico, divulgou ontem (13/12), durante missa
na Catedral de Crato, que o padre Cícero Romão Batista foi perdoado pelo
Vaticano das punições impostas pela igreja Católica entre 1892 a 1926.
A reconciliação é passo definitivo para reabilitar Padre Cícero na Igreja Católica. “A igreja Católica se reconcilia historicamente com o padre Cícero Romão Batista”, anunciou dom Panico durante homilia na Sé do Cariri.
A reconciliação é passo definitivo para reabilitar Padre Cícero na Igreja Católica. “A igreja Católica se reconcilia historicamente com o padre Cícero Romão Batista”, anunciou dom Panico durante homilia na Sé do Cariri.
O
Padre Cícero recebeu diversas punições, como a proibição de administrar
sacramentos, celebrar missas e até de permanecer em Juazeiro do Norte, na época
ainda um povoado. Ele chegou a ser excomungado, mas a punição foi revista.
O
bispo do Crato recebeu carta do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do
Vaticano, a pedido do papa Francisco.
A
comunicação da reconciliação da Igreja com Padre Cícero “é mais que uma
reconciliação. É um pedido de perdão da igreja pelo o que aconteceu o sacerdote
brasileiro”, afirmou Armando Rafael, assessor de comunicação de dom Panico.
Em
sua homilia, o bispo salientou que não se trata de “reabilitação canônica”.
Porém, a reconciliação deixa essa possibilidade mais próxima e abre caminho
para uma possível beatificação.
“É
inegável que o Padre Cícero Romão Batista, no arco de sua existência, viveu uma
fé simples, em sintonia com o seu povo e, por isso mesmo, desde o início, foi
compreendido e amado por este mesmo povo”, diz a longa correspondência do
secretário de Estado do Vaticano.
“O
Santo Padre não quis deter-se em questões polêmicas do passado, mas foi logo,
em sua avaliação, ao centro, à figura sacerdotal do Padre Cícero. O papa
Francisco se pergunta: ‘Esse Padre chamado carinhosamente pelo povo de Padim é
arvore boa ou ruim?’”, relatou dom Panico. Ele conta que o papa apresenta o
Padre Cícero como modelo de sacerdote numa Igreja “em saída”, para os tempos
atuais.
A
carta transmite ainda a “fraterna saudação do Santo Padre a todo o povo fiel do
sertão do Ceará”.
Com informações O Povo Online
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