Manifestantes em Brasília contra o impedimento de Dilma e pelo afastamento de Eduardo Cunha (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom)
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Manifestação
que contou com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Confederação Nacional
dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) reuniu milhares de pessoas ontem (16/12),
em várias capitais e cidades do interior em todo o Brasil. Em
Brasília segundo os organizadores, cerca de 5 mil pessoas já estavam
concentradas, por volta de 18h30, em frente ao Estádio Mané Garrincha.
Os
manifestantes caminharam cerca de 5 quilômetros do estádio até o Congresso
Nacional. Pediam a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e
protestavam contra a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma
Rousseff.
O
presidente do PT, Rui Falcão, chegou pouco antes das 19h. “No Brasil todo temos
manifestações, todas a favor da democracia, pedindo mudanças na política
econômica e, principalmente, defendendo um projeto de país. Esse legado de 13
anos não pode ser ameaçado por golpistas”.
Dentro
do estádio, a presidenta participava da 3ª Conferência Nacional da Juventude ao
lado do ex-presidente do Uruguai e atual senador José Mujica. A caminhada
deixou o local em direção ao Congresso por volta das 19h50.
Três
das seis faixas de trânsito do Eixo Monumental no sentido Congresso Nacional
foram interditadas pela polícia. Por volta das 21h30 os manifestantes chegaram
ao gramado em frente ao Congresso Nacional, gritando várias palavras de ordem
contra Eduardo Cunha, principal alvo do protesto. Por volta das 22h, os grupos
começaram a se dispersar.
Manifestantes nas ruas de São Paulo contra o impedimento da Dilma e a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados (Rovena Rosa) |
Em
São Paulo O ato organizado por movimentos sociais e sindicais contra o
impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff teve início por volta das
17h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e, segundo a Polícia
Militar, até por volta das 21h20 reunia cerca de 3 mil pessoas. Quase uma hora
depois, os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Paulista, Rua da
Consolação e Avenida Ipiranga, encerrando na Praça da República, onde foi lido
um manifesto assinado pelos movimentos.
Com
uma camisa vermelha e usando a bandeira do Brasil enrolada no pescoço, o
arquiteto Vagner Cano, de 53 anos, disse que participava do ato por dever. “É
obrigatório para quem não quer o golpe estar aqui".
Manifestantes protestam no Rio contra a possibilidade de impedimento da presidente Dilma (Tomaz Silva) |
No
Rio de Janeiro parte do público veio em passeata, desde a Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro e, no caminho, promoveu um protesto em frente ao
escritório político do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
onde gritaram slogans e jogaram bolos de dinheiro falso com o rosto do deputado
estampado.
Na
Cinelândia, foi montado um palco, em frente à escadaria da Câmara Municipal,
onde se revezaram lideranças políticas, sociais e sindicais. O público
carregava faixas e cartazes contra a tentativa de retirar Dilma da Presidência
e com críticas a Cunha.
O
ato político na Cinelândia terminou com a apresentação de artistas populares.
De acordo com os organizadores, foram 10 mil participantes, que tomaram
completamente o espaço em frente à Câmara Municipal, na Cinelândia. A Polícia
Militar não divulgou estimativa.
Com
informações Agência Brasil
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