Um testemunho pessoal, pra começo de conversa: experimentei o voto em cédula e não tenho a menor saudade.
Minha confiança no sistema eletrônico brasileiro é absoluta e não creio, apesar do que a cúpula do Judiciário fez publicar no Diário Oficial da União de ontem (30/11), que a próxima eleição traga o retrocesso na dimensão que a ameaça sugere.
É,
na aparência, mais um segmento que decide tirar proveito da fragilidade
política que atinge o governo Dilma Rousseff para obrigá-lo a ceder às suas
reivindicações em meio a uma dura contenção de gastos para equilibrar as contas
públicas.
A
jogada é arriscada porque, afinal, coloca em risco a própria imagem de solidez
democrática que o País construiu nos últimos anos, muito em função de um
sistema eleitoral que junta segurança, eficiência e rapidez dentro de um mesmo
contexto.
O
bom senso há de prevalecer ao fim de mais essa confusão que se arma no circo
(cada vez mais) da política brasileira.
Publicado
originalmente no portal O Povo Online
Guálter
George, editor-executivo de Conjuntura do jornal O Povo
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