O
senador Eunício Oliveira (PMDB) respondeu ontem (06/11), as recentes acusações
e críticas do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) em entrevista à rádio O POVO/CBN.
Ele chamou Ciro e o irmão, o ex-governador Cid Gomes (PDT), de “donos da
ética”, “sem escrúpulos” e “cooptadores de partido”.
Desde
o fim da aliança entre o grupo dos Ferreira Gomes e o PMDB, em 2014, o acirramento
entre eles tem se intensificado em entrevistas e eventos políticos.
No
perfil de Ciro Gomes no Facebook, não faltam publicações de matérias
jornalísticas contra Eunício Oliveira e o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha, também do PMDB.
Eunício
acusou ainda Ciro de desviar dinheiro do Ministério da Integração para a obra
da ferrovia Transnordestina, da qual é diretor.
“Malversação
de dinheiro público fez o senhor Ciro Gomes quando ministro da Integração
Nacional”, atacou. O senador destacou ainda o desempenho de Ciro como
secretário da Saúde. “Já esqueceram o que aconteceu com a saúde pública do
Ceará, que se tornou a pior do Brasil?”, questionou.
“Não
vou fazer embate. Agora, não quero ver batedor de carteira gritando pega
ladrão. Digo no sentido figurado. Pessoas que não têm comportamento ilibado”,
completou.
Procurado,
o ex-governador Cid Gomes, que era aliado de Eunício Oliveira no Ceará e
precisava do apoio político do partido, disse que não comentaria as críticas do
senador.
Nas
últimas semanas, o ex-governador disse que Cunha era um “ser abjeto, nojento” e
acusou o vice-presidente Michel Temer de “chefiar quadrilha no governo”.
“Eu
só posso atribuir isso a alguém que não tem nenhum compromisso partidário, que
a cada eleição disputa por um partido diferente. Usam partidos como usam as
pessoas”, devolveu Eunício.
O
senador disse que o grupo dos Ferreira Gomes de coopta partidos para se
beneficiar de tempo de rádio e TV nas eleições. “Os donos da ética não têm
sequer escrúpulo para cooptar um partido político”, frisou.
Para
o peemedebista, Cid de cooptou o PP para não perder o apoio ano que vem. Ele se
referia à ida do deputado Adail Carneiro para o Governo do Estado e do suplente
Paulo Henrique Lustosa (PP) para a Câmara dos Deputados. Adail nega
envolvimento na articulação.
O
jornal O POVO procurou o presidente do PP, Padre Zé Linhares, mas as ligações
não foram atendidas. Também não houve retorno da assessoria de Ciro Gomes.
Com
informações O Povo Online
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