Dilma e os ministros no Palácio do Planalto (Foto: Valter Campanato) |
A
presidente Dilma Rousseff pediu ontem (08/10) unidade aos ministros que tomaram
posse no início desta semana para que atuem junto às bancadas de seus partidos
no Congresso Nacional na defesa do governo. Após a recomendação do Tribunal de
Contas da União (TCU) pela rejeição das contas de Dilma no ano passado, o foco
é a Comissão Mista de Orçamento do Congresso, responsável pela análise, em
primeira instância, do parecer da Corte.
De
acordo com o chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, a reunião ministerial
desta quinta-feira demonstrou a postura de unidade entre os ministros e em toda
a equipe de Dilma. Os ministros da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams,
e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, expuseram os argumentos
usados ontem (7) pelo governo durante o julgamento das contas no TCU. O
objetivo foi "homogeneizar a informação" para que todos os ministros
trabalhem com os parlamentares de seus partidos.
Wagner
classificou de "acomodação do processo da reforma" as consecutivas
faltas de quórum no Congresso para a votação dos vetos presidenciais, nesta
semana. Sobre a questão, o ministro disse que a orientação do Palácio do
Planalto é que os ministros busquem unidade com a base aliada, visto que há uma
"pauta pesada" de votações à frente. "A preocupação é estar
sempre atento aos movimentos da oposição tem, que podem acontecer a qualquer
momento."
O
chefe da Casa Civil concedeu entrevista coletiva logo após a reunião
ministerial, que durou cerca de duas horas. Segundo Wagner, após uma fala
inicial de Dilma e dos ministros Adams e José Eduardo Cardozo, da Justiça, foi
aberto espaço para que os demais colegas de Esplanada se manifestassem. Jaques
Wagner disse ainda que "praticamente" todos os partidos da base se
manifestaram na reunião, por intermédio dos ministros, e agora vão buscar a aprovação dos projetos de
interesse do governo.
O
ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, pediu mais rapidez no
atendimento do que for pactuado com as bases. "Muitas vezes, sai a decisão
e fica no gabinete do ministro", afirmou.
Com
informações Agência Brasil
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