Dilma
recomendou que os ministros trabalhem com maior eficiência
e que dialoguem mais com todos os setores da sociedade e com os políticos (Foto: Roberto Stuckert Filho)
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A
presidente Dilma Rousseff deu posse ontem (05/10) a dez ministros que passaram
a integrar o governo ou trocaram de pasta na reforma anunciada na última
semana. Na solenidade, Dilma pediu aos novos e atuais membros da equipe que
trabalhem com dedicação para ajudá-la em seu mandato. “Recomendo muita
dedicação, pois temos um Brasil para governar até 2018.”
Em
discurso, Dilma voltou a afirmar que a reforma dará mais qualidade à gestão dos
gastos públicos e que é um ato típico de um governo de coalizão, que precisa
reorganizar forças internas. Segundo a presidenta, as mudanças são importantes
para que o Brasil possa reequilibrar as contas públicas e voltar a crescer.
“Todos
queremos um Estado mais preparado para realizar o reequilíbrio fiscal
necessário, imprescindível para a retomada do crescimento. Estamos empenhados
nesse reequilíbrio das contas, na redução da inflação e na recuperação da
confiança dos investidores”, disse a
presidenta. “Estamos mobilizados com o propósito único de fazer, o mais rápido
possível, a travessia para uma nova etapa de nosso desenvolvimento, baseada na geração
de empregos e oportunidades para os brasileiros e brasileiras.”
As
mudanças na equipe ministerial, que teve oito das 39 pastas extintas, foram
anunciadas junto com um pacote de medidas administrativas para reduzir gastos
do governo, como o corte de 30 secretarias nacionais e de 3 mil cargos
comissionados, a redução de 10% nos salários dos ministros, limite de gastos
com passagens aéreas, diárias e telefonia e revisão dos contratos de aluguel e
prestação de serviços.
“Trata-se
de um conjunto de ações que se iniciam agora, mas que terão novos
desdobramentos. Buscamos atender a exigência justa de um Estado mais eficiente,
mais focado e mais capacitado para garantir a parcimônia de seus gastos”,
destacou Dilma.
Na
cerimônia coletiva, no Palácio do Planalto, dez ministros foram empossados:
Ricardo Berzoini, que vai comandar a Secretaria de Governo; Miguel Rossetto, o
Ministério do Trabalho e Previdência Social; Nilma Lino Gomes, o Ministério das
Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; Marcelo Castro, o Ministério da
Saúde; Aloizio Mercadante, que volta para o Ministério da Educação; Jaques
Wagner, que assumiu a Casa Civil; Aldo Rebelo, o Ministério da Defesa; Celso
Pansera, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Helder Barbalho, o
Ministério dos Portos e André Figueiredo, o das Comunicações.
As
solenidades de transmissão de cargo ocorrerão ao longo da semana.
Também
foram empossados o chefe da Casa Militar, que vai substituir o extinto Gabinete
de Segurança Institucional, general Marcos Antonio Amaro dos Santos; e os
secretários especiais da Previdência, Carlos Gabas; do Trabalho, José Lopez
Feijóo; das Mulheres, Eleonora Menicucci; da Igualdade Racial, Ronaldo Barrros;
e dos Direitos Humanos, Rogério Sottili.
Aos
ministros que deixaram o governo hoje, a presidenta fez um agradecimento pelo
trabalho e desejou sucesso em novas iniciativas. “Mais uma vez agradeço
imensamente aos companheiros e amigos que deixam o meu governo. Foi uma honra
para mim tê-los na minha equipe. Sei que todos vocês têm forte compromisso com
o Brasil e com o futuro do país, por isso estou certa que qualquer que seja a
tarefa que venham a exercer, continuarão dedicados a fazer o melhor para
construir um país mais justo e mais desenvolvido”.
Com
informações Agência Brasil
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