A presidente Dilma Rousseff anuncia mudanças em seu ministério em cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: Antonio Cruz) |
A
presidente Dilma Rousseff anunciou ontem (02/10) a reforma ministerial que reduz
em oito o número de ministérios. A nova configuração ministerial, finalizada com
a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclui a extinção e fusão
de pastas e a realocação de titulares dos ministérios.
No
novo desenho da equipe, o PMDB teve ampliado de seis para sete o número de
pastas. Entre os ministérios que o partido passa a comandar estão o da Saúde,
com o deputado Marcelo Castro (PI), e o da Ciência e Tecnologia, com Celso
Pansera (RJ). As atividades do Ministério da Pesca e Aquicultura foram para o
Ministério da Agricultura.
A
Secretaria de Assuntos Estratégicos será extinta. A Secretaria-Geral se uniu à
de Relações Institucionais e à de Micro e Pequena Empresa e passa a ser chamada
Secretaria de Governo. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) perdeu o
status de ministério e também será integrado à Secretaria de Governo. Do GSI
será mantido exclusivamente o Gabinete Militar que ficará ligado à Presidência
da República.
A
presidenta anunciou também a criação do Ministério das Mulheres, Igualdade
Racial e Direitos Humanos, com a fusão das secretarias de Direitos Humanos; de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e de Políticas para
Mulheres.
Dilma
anunciou também um conjunto de medidas administrativas para diminuir os gastos
do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios,
a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o
corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de
aluguel e de prestação de serviço.
A
presidenta informou ainda que serão definidas metas de eficiência no uso de
água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a
redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços
terceirizados, tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com
o intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.
“Com
essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos
contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando
emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas
para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento", disse a
presidenta.
"Vai
propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar
a estabilidade macroeconômica, aumentando a confiança na economia”, completou.
Com
informações Agência Brasil
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