O
vereador Carlos Mesquita classificou como “perseguição pessoal” por parte do
vice-prefeito Gaudêncio Lucena (PMDB) a ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE)
que pede o mandato do parlamentar.
A ação de perda de mandato por desfiliação
partidária foi distribuída ao juiz Antônio Sales de
Oliveira, que será o relator do processo a ser julgado pela Corte do Tribunal.
“Isso é ódio do Gaudêncio Lucena. Eu tenho pena dele. É perseguição pessoal
nojenta que não condiz com o vice-presidente de um partido”, criticou.
O
vereador voltou a se defender da acusação que resultou na sua expulsão:
infidelidade partidária. Como defesa, criticou a conduta do seu ex-partido
durante as eleições do ano passado. “Não dá para entender a atitude do senador
Romero Jucá que votou abertamente no Aécio Neves para presidente e o PMDB não
tomou nenhuma providência. Aqui (Ceará) mesmo ninguém viu uma propaganda da
Dilma ligada ao PMDB. Por que essa raiva de mim, então?”.
Mesquita
afirmou que soube da ação pela imprensa e que deverá conversar com seu advogado
para tomar providência. Ele afirmou ainda que o partido não havia informado a
definição da sua expulsão, e que ainda estava aguardando uma reunião da
diretoria executiva da legenda para a decisão final.
O
vice-prefeito Gaudêncio Lucena, que também é vice-presidente estadual do PMDB,
no entanto, garantiu que o processo de expulsão já foi concluído e que o
parlamentar não entrou com um recurso dentro do prazo, como prevê o regulamento
e, por isso, o partido está requerendo o mandato e exigindo a posse do
suplente.
Gaudêncio
negou perseguição ao ex-correligionário. “Eu já disse várias vezes que não fui
eu quem entrou com o pedido na Comissão de Ética sobre a infidelidade nas
eleições passadas. Só quem tem interesse em fazer esse pedido é o suplente e o
Ministério Público”. O vice-prefeito reiterou que o mandato pertence ao partido
e não ao vereador.
Com
informações O Povo Online
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