Nomes de peso da política estadual e nacional
prestigiaram o ato de filiação dos prefeitos ao PDT (Fotos: Tatiana Fortes)
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Roberto
Cláudio e outros 63 prefeitos do interior do Estado se filiaram, na noite de
ontem (28/09), ao PDT. O evento de filiação, realizado no Hotel Praia Centro, reuniu
dezenas de aliados, como o governador Camilo Santana (PT), partidos da base de
sustentação do grupo no Ceará, além de lideranças locais e de outros Estados.
Com
o ato, o prefeito de Fortaleza inicia sua preparação para o processo eleitoral
que se avizinha, buscando garantir sua reeleição. No Pros, partido de menor
expressão em relação ao PDT, Roberto Cláudio teria maior dificuldade para se
reeleger com o pouco tempo de televisão na propaganda eleitoral, espaço
fundamental para defender a gestão e apresentar propostas para o segundo
mandato.
À
imprensa, Roberto Claudio tentou não falar sobre eleição municipal, negando que a
candidatura à reeleição tenha sido a principal motivação para mais uma mudança de
partido.
“Nenhuma
circunstância local, casuísmo ou interesses pessoais poderiam se sobrepor à
importância desse movimento que tem uma repercussão nacional. As candidaturas
municipais estão em curso. No momento certo iremos fazer esse debate
municipal”, disse. A mudança do grupo para o trabalhismo também abre a
possibilidade do aliado político, Ciro Gomes, se candidatar à presidência da
República em 2018.
A
presença do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, alimentou a possível
projeção nacional do ex-ministro. “O Brasil está cansado dessa polarização. Cid
e Ciro Gomes podem ser uma novidade na forma de pensar o País”, afirmou.
O
governador Camilo Santana, que esteve também no ato de filiação de Ciro Gomes
em Brasília, enalteceu a figura do ex-governador reconhecendo, inclusive, seu
papel de “liderança” no Brasil. “O Ciro, nesse momento de muita dificuldade que
passa o nosso País, tem um papel muito importante como líder, como pessoa
respeitada”.
A
presença de Camilo no evento que teve o prefeito Roberto Cláudio como estrela
principal demonstra o tamanho da proximidade entre os dois, que pode se
transformar em uma possível aliança para 2016. O único entrave seria a quase
certa candidatura de seu partido, o PT, nas eleições do ano que vem.
Primeiro
filiado do grupo, Ciro afirmou que sua chegada ao PDT reforça o trabalho do
partido contra o que chamou de “movimentos golpistas” da oposição ao governo da
presidente Dilma Rousseff (PT).
“A
nossa ideia é proteger a democracia da escalada golpista e, no mesmo passo,
pressionar para que o governo volte se reconciliar com os valores e com os
grupos sociais que lhe deram a eleição”.
Com
informações O Povo Online
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