Forças
que polarizaram a última eleição estadual, blocos de Cid (PDT) e
Eunício Oliveira (PMDB) terão um “segundo tempo” da disputa nos principais
municípios do Ceará.
A pouco mais de um ano para o combate, negociações e
troca-troca de partidos já apontam chapas com feições semelhantes às de 2014 –
opondo os Ferreira Gomes e o PT contra Eunício e o PSDB do senador Tasso
Jereissati.
Segundo
dirigentes ouvidos pelo jornal O POVO, maioria dos doze principais municípios da
política no Estado já possui leque bem definido de candidaturas. Ou seja, ainda
que ocorra alteração nos quadros, o eleitor não deve ter “cardápio” muito
distante do apresentado hoje.
Na
última semana, foi intensa a movimentação na Assembleia e no interior do
Estado, incluindo diversas mudanças partidárias, de olho nas eleições de 2016.
Apesar disso, a disputa ainda deve ficar polarizada – com poucas exceções –
entre cinco “exércitos” majoritários no Estado.
O
primeiro, do grupo dos Ferreira Gomes, se reuniu neste sábado e pode
oficializar migração para o PDT na próxima semana. A legenda, que soma mais de
70 prefeitos no Estado, foca na reeleição de Roberto Cláudio em Fortaleza e tem
pré-candidaturas de irmãos de Cid tanto em Sobral, com Ivo Gomes, quanto em
Caucaia, com Lia Gomes.
Os
cidistas terão apoio maior com o PT, que reforçou nesta sexta tese de união
durante plenária em Fortaleza. Com exceção da corrente de Luizianne Lins, que
tenta emplacar candidatura própria, o partido deve centrar disputa em reeleição
de prefeitos, chapas com o PDT e candidaturas fortes no Cariri – berço de
Camilo Santana.
“Temos
como mote a manutenção e reeleição dos nossos prefeitos. Isso e construir um
arco de aliança, com base em levantamento de onde devemos disputar ou seguir
com alianças”, diz o presidente do PT no Ceará, Diassis Diniz.
Terceiro
“exército” no páreo de 2016, o PMDB de Eunício Oliveira tem mantido agenda de
encontros e visitas ao interior. Neste fim de semana, o senador realizou a
filiação de ex-prefeitos de Mombaça e Acopiara. A legenda aposta em arco com o
PSDB e o PR, para formação de chapas em municípios onde o partido tiver menor
presença.
“Tudo
está sendo discutido na perspectiva de bloco. Hoje, PMDB, PSDB e PR estão
discutindo para ver em que municípios é melhor lançar candidaturas separadas
ou, se for o caso, formar chapas”, diz o deputado Danniel Oliveira (PMDB). No
Crato, por exemplo, as três legendas devem se unir em torno do ex-prefeito
Samuel Araripe, que voltou ao PSDB no mês passado.
Reduzido
no Estado após diversas debandadas depois de romper com o governo em 2010, o
PSDB também tem investido na formação de candidaturas para o próximo pleito.
Nos últimos dias, Tasso Jereissati cumpriu intensa agenda no Cariri e em
Sobral, com evento já marcado para Quixadá nesta semana.
Recém
reformulado no Estado, o PSB deve correr por fora nas eleições deste ano. Com
articulação do deputado federal Danilo Forte, a legenda tem intensificado
agenda de filiações no interior, e estaria negociando com o deputado Naumi
Amorim (PSL) para disputar a prefeitura de Caucaia.
Em
menor grau e de maneira isolada, outras legendas devem ter candidaturas em
municípios do Estado. Fora da Capital, o deputado federal Genecias Noronha (SD)
e o deputado estadual Tin Gomes (PHS) têm organizado bases para disputar.
Segundo Genecias, meta do seu partido é eleger vinte prefeitos.
Com
informações O Povo Online
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