A
filiação dos irmãos Ferreira Gomes ao PDT está “praticamente certa”, garante o
presidente nacional da sigla, Carlos Lupi.
O anúncio da entrada do grupo
liderado por Ciro e Cid, hoje no Pros, já tem dia, hora e local marcados:
próxima sexta-feira (21/08), às 14 horas, na Assembleia Legislativa do Estado do
Ceará.
A
mudança de legenda foi discutida na última segunda-feira (17/08), durante
encontro comandado pelos irmãos no Hotel Romanos, em Messejana. Os
ex-governadores e ex-ministros Cid e Ciro defenderam que a ida para o PDT,
considerada a melhor estratégia a ser adotada agora, abre a possibilidade de
que um dos dois dispute a eleição presidencial de 2018.
Segundo
Carlos Lupi, no entanto, Cid e Ciro não teriam feito “exigência nenhuma” para
ingressar no partido. “Daqui para 2018 ainda há muita água para rolar debaixo
dessa ponte”, disse.
O
pedetista admite que a negociação para entrada do grupo está “muito avançada”.
E comemora: “São dois grandes quadros nacionais, que têm afinidade na visão de
País com o PDT”.
De
acordo com o secretário nacional de relações institucionais do Pros, Felipe
Espírito Santo, o partido jamais foi obstáculo a uma eventual candidatura
presidencial dos irmãos Ferreira Gomes.
“O
Pros não coloca barreira nenhuma, muito pelo contrário”, afirma. Ele diz que o
assunto nunca foi discutido com o grupo.
O
secretário acrescenta que que Danilo Serpa e Eurípedes Júnior, presidentes das
executivas estadual e nacional do Pros, encontram-se hoje de tarde em Brasília
para discutir a migração.
A
reunião não teria caráter definitivo, já que Cid e Ciro só oficializam a
decisão na próxima sexta-feira. Para Felipe, caso “haja sinalização de saída”,
o Pros não vai dificultar a entrega de carta de anuência para os que deixarem a
agremiação.
Em
2013, enquanto decidiam o destino do grupo, então no PSB, mas contrários à
candidatura de Eduardo Campos à presidência da República, os irmãos Cid, Ciro e
Ivo Gomes tinham em mãos os convites de cinco legendas: Pros, PCdoB, PP, PSD e
o próprio PDT, que já era o destino de preferência do deputado estadual Ivo
Gomes.
Os
Ferreira Gomes optaram, então, pelo nanico Partido Republicano da Ordem Social.
Recém-criado, o Pros não oferecia os riscos que a migração para siglas já
consolidadas implicaria: a perda de mandato por infidelidade partidária. Se
efetivada a mudança, o PDT será a sétima legenda a abrigar integrantes do
grupo.
Com
informações O Povo Online
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