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22 de agosto de 2015

Filiação do grupo liderado por Cid Gomes no PDT "é questão de dias"

Deputados, prefeitos e vereadores com Cid e Lupi na Assembleia Legislativa (Foto: Kesia Diniz)
Poucos detalhes separam os irmãos Cid, Ciro e Ivo Gomes, hoje no Pros, do ingresso oficial no PDT, do opositor Heitor Férrer. É o que afirma o pedetista Carlos Lupi, presidente nacional da legenda. A ida para a sigla trabalhista só depende agora da resolução de pendências em dez municípios cearenses nos quais integrantes do Pros e do PDT são adversários. 

A filiação deve se concretizar na primeira quinzena de setembro, avisou Cid, ontem, durante reunião com Lupi na Assembleia Legislativa (AL-CE).

Se ainda não houve anúncio definitivo da mudança de endereço partidário dos Ferreira Gomes, não é porque não há “interesse recíproco dessa junção”, garante o presidente do PDT no Ceará, André Figueiredo. Para Lupi, “é questão de dias a oficialização dessas filiações”. Embora mais contido, Cid reconhece: é provável “a ida ao PDT”.

Presidente da Câmara dos Vereadores de Fortaleza, Salmito Filho, também presente ao encontro na AL, reitera que o único empecilho à mudança são algumas pendências municipais. Essas questões, porém, já estariam sendo resolvidas em comissões criadas nas duas legendas. Na próxima sexta-feira (28/08), outra reunião será realizada para discutir andamento dos trabalhos.

O reforço que a migração do clã garante ao PDT foi discutido no encontro. Comemorando a ida dos Ferreira Gomes para a agremiação, André Figueiredo afirma que, “entrando o grupo ligado ao Cid e ao Ciro, o PDT se torna o maior partido do Ceará”. De acordo com o pedetista, a presença dos irmãos faz parte de uma estratégia nacional do partido.

Isso garantiria, por exemplo, calibre para disputar um pleito presidencial. Roberto Cláudio (Pros), prefeito de Fortaleza, assegura que “há uma possibilidade real e concreta de uma candidatura à presidência de um cearense, seja o Ciro ou o Cid”.

Sobre a hipótese, Cid diz que o concorrente mais competitivo é Ciro, que não pôde comparecer à reunião porque estava viajando a trabalho.

O ex-ministro da Educação do governo Dilma admite que não se imagina candidato nos próximos anos.Com informações O Povo Online


Com informações Agência Brasil

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