Plenário da Câmara dos Deputados durante votação de artigos da reforma política (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom) |
A
Câmara dos Deputados rejeitou ontem (10/06) artigo da proposta de reforma
política que pretendia acabar com o voto obrigatório, instituindo no Brasil o
voto facultativo. Foram 311 votos pela manutenção do voto obrigatório contra
134 que defendiam a instituição do voto facultativo. Com a rejeição da
proposta, fica mantido no texto constitucional o alistamento eleitoral e o voto
obrigatório para os maiores de 18 anos.
Pelo
textual da Constituição, o alistamento eleitoral para os analfabetos, os
maiores de 70 anos e jovens entre 16 anos e 18 anos, o voto continua sendo
facultativo. Concluída a apreciação do dispositivo do voto facultativo, os
deputados discutem agora o item da reforma que trata da duração dos mandatos
eletivos.
Na
mesma Sessão dos Deputados rejeitaram, por 225 votos a 220, um dispositivo da
reforma política que tratava da coincidência das eleições para todos os cargos
eletivos. Antes, o plenário havia aprovado o mandato de cinco anos para todos
os cargos.
Entretanto,
como a emenda sobre os cinco anos não determinou uma transição para os mandatos
de vereadores e prefeitos em relação às eleições de 2016, a Câmara votará outro
item para definir em quatro anos o mandato nas eleições de 2016.
Com
a rejeição da coincidência de mandatos fica valendo a regra atual, que
estabelece a eleição de presidente da República, governador, senador, deputado
federal e deputado estadual ocorra no mesmo ano. Prefeito e vereador, a eleição
será realizada dois anos depois.
Em
seguida, os deputados aprovaram, por 419 votos a 8, uma emenda da reforma política estabelecendo
em quatro anos os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016. Com isso,
o mandato de cinco anos passará valer a partir das eleições de 2020. Após a
aprovação, a sessão foi encerrada e convocada outra para hoje (11/06) às 9h.
Com
informações Agência Brasil
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