Protesto em Fortaleza, no centro do Rio de Janeiro, em São Paulo e a tradicional missa do Dia do Trabalho na praça da Cemig, em Contagem-MG (Fotomontagem O Povo) |
O
projeto de lei 4330, que regulamenta as terceirizações no País, recentemente
aprovado pela Câmara dos Deputados, foi o principal alvo de críticas durante os
protestos de ontem, realizados por ocasião do Dia Internacional dos
Trabalhadores.
No
Ceará, as centrais sindicais também se mobilizaram para combater o projeto.
Para Carlos Eduardo Bezerra, dirigente do Sindicato dos Bancários, “nunca
tivemos um 1º de Maio tão pertinente”. De acordo com o sindicalista, a
experiência internacional evidencia os problemas do projeto. “Países que
implantaram a terceirização, como o México, reduziram a massa salarial,
aumentaram os acidentes de trabalho e a rotatividade. Portanto, precarizou-se a
classe trabalhadora”, argumenta.
Já
para a presidente da CUT no Estado, Joana Almeida, não procede o argumento dos
defensores do PL, para quem a aprovação modernizaria a legislação trabalhista
brasileira e tornaria o país mais competitivo. “O Brasil já é competitivo da
forma que está. E não é precarizando os trabalhadores que nós vamos ampliar a
competitividade”, declara. A sindicalista afirma que o principal objetivo da
iniciativa é gerar lucros.
Diversos
parlamentares, tanto da Câmara municipal como da Assembleia Legislativa e da
Câmara dos Deputados. Entre eles, o petista Elmano de Freitas, deputado
estadual e presidente do PT em Fortaleza. O parlamentar afirma que o PL não
aumentará os postos de trabalho. “O Brasil gerou 20 milhões de empregos sem
terceirização”, diz. Ele acusa os defensores da medida de buscar aumentar a
produtividade brasileira ao custo dos direitos dos assalariados. O petista diz
que o foco deve ser a ampliação do mercado interno, aliada à redução de
impostos sobre o setor produtivo e os mais pobres.
Com
informações O Povo Online
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