Bancada do Solidariedade na Câmara Municipal de Altaneira (Foto: Junior Carvalho) |
O
vereador Edezyo Jalled (Solidariedade) comunicou em Plenário na Sessão
Ordinária de ontem (03/03), que em virtude o indeferimento da criação da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) requerida pelos vereadores do Solidariedade, foi
protocolizado junto ao Ministério Público representação para que se apure os
fatos.
A
representação, assinada pelos vereadores Edezyo Jalled, Deza Soares e Flávio
Correia, faz referência ao pedido de criação de CPI e reproduz os argumentos
citados no requerimento que foi indeferido pela presidente da Câmara.
Esta
é a segunda representação com pedido de apuração de irregularidades da gestão
da presidente da presidente da Câmara Municipal, vereadora Lélia de Oliveira. A
primeira trata-se de pagamento de serviços do portal oficial do Legislativo que
praticamente não é atualizado.
Os
vereadores comunicaram ainda que não recorreram para o Plenário, pois a decisão
seria a mesma, uma vez que o líder da bancada da maioria também já se
posicionou contrário a instalação da CPI que cita pagamentos em valores
superiores a R$ 33.000,00 (trinta e três mil reais) nos exercícios financeiros
de 2013/2014.
Em
entrevista ao jornalista Amauri Alencar do jornal Diário do Nordeste a
presidente rebateu as acusações sobre pagamento irregular de diárias “Arquivei
o pedido de CPI, não por ter medo, mas porque todos os atos que pratiquei estão
dentro da legalidade”, afirmou Lélia.
A
resposta da presidente contraria até a sua própria decisão que indeferiu a CPI,
no Despacho publicado ela cita que não existe fato determinado para a instalação
da CPI.
Sem
mencionar nomes Lélia disse que todos os parlamentares receberam diárias e
também que “há aqueles que moram na zona rural e se deslocam para assistirem às
sessões na sede do município, mesmo porque há dispositivo legal para amparar
essa concessão”.
Da
defesa a presidente parte para o ataque e lembrando que na gestão do
ex-presidente Deza Soares foram pagas diárias no valor total de R$ 11 mil para
o próprio presidente na época.
Sobre
o pagamento a empresa de informática esclareceu que os serviços eram de
manutenção, e não de atualização do site com informações por meio de assessoria
de comunicação.
“Posso
esclarecer tudo ao Ministério Público e à Justiça e se tiver CPI que seja para
apurar fatos desde 2011” concluiu a presidente.
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