O
ex-presidente da Associação Universitária de Altaneira (AUNA), Claudio
Gonçalves, enviou para administração do Blog de Altaneira Nota rebatendo as
informações dos membros da Comissão Eleitoral publicada na manhã de ontem
(15/03) dentre elas que a sua gestão “só fazia coisa errada”.
Na
nota Claudio lembra sua trajetória na entidade, as dificuldades encontradas ao
longo de seu mandato, prestações de contas e reuniões mensais e as conquistas
alcançadas, dentre elas cita a regularização documental da entidade perante os
órgãos competentes.
O
ex-presidente cita que gosta de tratar assuntos da entidade fora dela, mas como
assunto extrapolou os limites da entidade decidiu lançar a nota.
Claudio
cita que seu pedido direcionado ao presidente da comissão era que este
colocasse em votação a possibilidade de alteração da chapa, assim como desejava
os integrantes desta e a maioria dos presentes.
“Sabemos
que em toda e qualquer associação a assembleia é soberana, sendo assim poderia,
em um ato democrático e sábio, por parte da comissão eleitoral, ter sido
colocado em votação a possibilidade da alteração da chapa e o pleito ocorrer no
mesmo dia sem mais delongas” explicou Cláudio.
O
ex-presidente cita ainda que a Comissão Eleitoral não tem precisão estatutária
é fruto de uma decisão de assembleia visando proporcionar uma maior organização
da eleição.
“Deixamos
claro que, nós, o ‘grupinho’, os ‘cochinhas’, os ‘que não sabem de nada’, assim
como foi afirmado pelo nobre secretário da comissão, na ocasião, queríamos
apenas que a maioria decidisse sobre uma ocasião que na nossa visão não poderia
ser decidida pela minoria” concluiu Claudio.
Leia
a íntegra da Nota do ex-presidente:
Em agosto de 2013 fui procurado e convidado, por um pequeno grupo de universitários, para me candidatar a presidente da Associação Universitária de Altaneira – AUNA, e de imediato recusei o convite pois sabia de todas as dificuldades do grupo e que não seria fácil conduzir os trabalhos, mesmo assim continuaram a insistir e pedi um tempo para pensar, passado um tempo procurei o pessoal e comuniquei que me candidataria em caso de a responsabilidade não ficar restrita aos meus ombros e assim ficou acordado, fui eleito junto ao/as companheiro/as Dantas, Vice-presidente, Virleide, Secretária Geral e Flavia Regina, Secretária de Finanças.
No nosso mandato enfrentamos diversas dificuldades, mas destaco como mais difícil a de reunir mensalmente os universitários e colocar em prática a metodologia de decisões que atingissem a maioria serem tomadas pela maioria, mas com muito esforço conseguimos, sempre que possível, realizar estas reuniões e decidir os interesses comuns em grupo. Sempre antes de qualquer palavra orada a nossa competente Secretária de Finanças realizava a prestação de contas mensal com balancete de entradas e saídas. Mas enfrentamos muita dificuldade mesmo foi quando estávamos no processo de legalização da associação, pois eram muitos os tramites burocráticos e tínhamos que conciliar trabalho, faculdade e diretoria da AUNA, neste processo fomos informados que o nosso estatuto nunca tinha sido registrado em cartório, fato que nos deixou abismados, e no mesmo instante procuramos alguns advogados que foram indicados a nós para assinarem este, mas os custos do serviço inviabilizou o registro do estatuto naquele momento devido a precária situação financeira da associação, mas tentamos procurar outros caminhos e graças a laços familiares e amizades de Assaré conseguimos resolver a situação de forma favorável à AUNA.
Logo após ainda tivemos que realizar viagens, mesmo com todos os afazeres do dia-a-dia, às cidades de Crato e Juazeiro do Norte para darmos continuidade aos tramites de legalização da nossa associação, passado todo o processo levamos todos os papeis comprobatórios dos pagamentos e consequentemente da tão sonhada legalização à reunião mensal. Ainda cabe aqui mais dois registros, primeiro é a questão do transporte no ano de 2014, quando tínhamos um ônibus andando pela manhã, um pela noite e mais uma van pela noite, benefício que sofreu diminuição no ano seguinte, o segundo registro é a realização do projeto xadrez na escola que foi realizado por 10 voluntários na escola 18 de dezembro em todas as turmas da manhã e da tarde, primeiro projeto pedagógico, sem fins lucrativos, realizado pela AUNA.
Antes de entrar no escopo principal desta nota, elucido que não gosto de tratar assuntos da entidade fora desta, mas como este assunto já extrapolou os limites da AUNA, não vejo motivos para restringir-me as reuniões e ao impossível diálogo com os senhores citados posteriormente, já que estes já afirmaram que “Não querem debate com este rapaz”, se referindo a mim. Mesmo tendo realizado todas estas ações (optei por não citar todas por tentar ser objetivo e evitar delongas) na assembleia do último sábado, 14 de março de 2015, o ex-secretário da comissão eleitoral da associação citada anteriormente, afirmou que em nossa gestão “só fazíamos coisa errada”, ele pode depois vir e dizer que não disse isso, mas tenho vídeo gravado onde é claro o pronunciamento do rapaz. Fico triste com o ultimo pronunciamento do secretário quando este afirma que “[...]infelizmente quem manda é a assemb.../povo[...]”, pois mostra que para este é uma infelicidade as decisões serem tomadas pela maioria, aí vem uma indagação, quem realmente é ditador? Esclarecendo ainda acusações infundadas que estão ocorrendo nas redes sociais e que ocorreram na mesma assembleia, quando dizem que o nosso intuito era “tumultuar as coisas”, o nosso pedido, direcionado ao presidente da comissão, era que este colocasse em votação a possibilidade de alteração da chapa, assim como desejava os integrantes desta e a maioria dos presentes.
Sabemos que em toda e qualquer associação a assembleia é soberana, sendo assim poderia, em um ato democrático e sábio, por parte da comissão eleitora, ter sido colocado em votação a possibilidade da alteração da chapa e o pleito ocorrer no mesmo dia sem mais delongas.
Ainda aqui cabe registro a afirmação do senhor presidente da comissão, na ocasião, quando este diz que “as decisões referentes ao pleito são tomadas pela comissão eleitoral, assim como reza o estatuto”, neste momento pedi a palavra mais uma vez para esclarecer o equívoco do futuro, quem sabe, jurista, pois nós sabemos que no nosso estatuto se quer é mencionada a comissão eleitoral e que a existência desta foi decisão da assembleia por esta proporcionar assim uma maior organização da eleição.
Deixamos claro que, nós, o “grupinho”, os “cochinhas”, os “que não sabem de nada”, assim como foi afirmado pelo nobre secretário da comissão, na ocasião, queríamos apenas que a maioria decidisse sobre uma ocasião que na nossa visão não poderia ser decidida pela minoria.
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