Dos
147 reservatórios cearenses, 91 deles estão com nível de água entre 0% e 10% da
sua capacidade total, outros 42 estão entre 10% e 30% de reserva máxima,
enquanto dez deles apresentam o volume entre 30% e 50%.
Nenhum reservatório
está com capacidade acima de 80%, e apenas quatro ultrapassam 50%. Regiões
como o Sertão de Crateús e Curu não possuem nenhum depósito de água acima dos
10% de capacidade.
Segundo
levantamento do Governo do Estado com base nas informações da Companhia de
Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), os açudes do Castanhão e Orós respondem
por quase metade da reserva hídrica atual do Estado. Dos 19,03% de reserva que
temos atualmente, esse percentual cairia para 11,04% caso fossem retirados o
volume dos dois açudes citados.
As
Bacias do Alto Jaguaribe, do Salgado, Serra da Ibiapaba e Médio Jaguaribe
possuem as maiores reservas com 38,67%, 22,79%, 22,52%, 21,57%,
respectivamente. Os reservatórios localizados na Bacia da Região Metropolitana
de Fortaleza (RMF) estão com 20,42% da capacidade total.
Os
casos mais urgentes estão na Bacia baixo Jaguaribe, com 1,77%, Bacia do Curu,
com 2,48%, e Bacia do Banabuiú com 5,82%.
De
acordo com o governador Camilo Santana (PT), as ações que deverão ser adotadas
emergencialmente no Estado podem ser alteradas a partir das condições
climáticas.
Com
informações O Povo Online
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