Primeiro deputado estadual eleito pelo Psol, o advogado Renato Roseno, que se coloca como oposição de esquerda deverá fazer uma oposição isolada na
Assembleia Legislativa.
“Nós queremos fazer, obviamente, um mandato que seja a
voz das lutas sociais das mais diversas, das lutas pelos direitos das maiorias
sociais, das lutas de terra e território, das lutas ambientais”, afirmou.
Roseno
disse ainda que deverá fazer um mandato de fiscalização dos investimentos
públicos e citou preocupação em relação ao início do mandato do governador
Camilo Santana (PT) a respeito dos cortes orçamentários no início da gestão.
Segundo o parlamentar, as medidas atingiram “especialmente as áreas sociais”.
O
deputado estadual Heitor Férrer (PDT), forte nome de oposição ao governo Cid
Gomes (Pros), afirmou à reportagem que deverá manter a neutralidade na próxima
legislatura. “Com relação ao governo vou continuar fiscalizando as ações no
sentido de estabelecer os critérios da moralidade e eficiência”.
Outro
nome que historicamente tem discurso forte contra governos petistas, o deputado
estadual Fernando Hugo (SD), abriu mão do bloco opositor ao governador Camilo
Santana. “Na Assembleia vou apoiar o governo Camilo Santana. Já disse a ele que
na hora que achar conveniente me contrapor a alguma posição que ele venha a
tomar serei crítico construtivo”, disse.
Segundo
o deputado Danniel Oliveira (PMDB) um bloco de oposição está sendo articulado
dentro da Casa reunindo ao todo 13 deputados. O deputado, no entanto, se
restinge a afirmar que terá voz de “neutralidade” no próximo mandato.
Danniel
afirmou ainda que os partidos que devem compor o bloco são PR, PV, PPS, PMDB,
PSDB, DEM e PSDC. Segundo ele, na próxima semana os parlamentares deverão se
reunir para afinar o discurso. “Teremos uma posição clara de oposição. Faremos
um papel fiscalizador sem revanche, sem briga ou raiva. Será uma oposição
voltada para que as promessas do governo sejam feitas”.
A
expectativa dos parlamentares em relação ao bloco, no entanto, não deve se
confirmar ainda nos primeiros meses de 2015. Apesar do número maior de
deputados eleitos em coligações opositoras a Camilo em relação ao governo Cid
Gomes, um nome de peso político não deve embarcar no discurso contrário ao
grupo político PT-Pros.
O
deputado estadual Capitão Wagner (PR) não garantiu voz de oposição no primeiro
momento. “Vamos ter o posicionamento de tolerância nos seis primeiros meses”,
disse. Segundo o deputado eleito com discurso de oposição, o mandato será de
“independência” até que o governo realize as medidas iniciais da gestão".
Com
informações O Povo Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.