Plenário da Assembleia Legislativa do Ceará - Foto Bia Medeiros |
Deputados
que fazem parte dos partidos de oposição ao governador Camilo Santana (PT) na Assembleia Legislativa decidiram, em almoço realizado na tarde de ontem (29/01),
se dividir em até três blocos compondo uma frente opositora à administração
estadual.
Um
bloco deverá ser formado pelos seis deputados eleitos pelo PMDB, Danniel
Oliveira, Dra. Silvana, Carlomano Marques, Agenor Neto, Audic Mota e Walter
Cavalcante, o outro será constituído pelo PSDB, com o deputado Carlos Matos, o
DEM, com João Jaime, o PPS, com Tomaz Holanda, e o PR, com Capitão Wagner e
Fernanda Pessoa. Ainda fazendo parte da chamada frente opositora, as legendas
PSDC, com o deputado Ely Aguiar e o PV, com Roberto Mesquita, podem compor um
terceiro bloco.
Segundo
o deputado estadual Danniel Oliveira (PMDB), a decisão para a divisão desses
blocos seria no sentido de contemplar “divergência de posições em questões
internas” de cada partido. A estratégia inicial seria formar um bloco de 13
deputados para requerer comando de comissões temáticas da Casa e posições na
Mesa Diretora. Segundo Oliveira, a divisão não separa, no entanto, os deputados
da oposição. O peemedebista afirmou que os blocos fatiados funcionarão para
fortalecer a oposição dos deputados na Assembleia Legislativa.
Perguntado
pelo jornal O POVO se abriria o diálogo com os deputados considerados
independentes, como Heitor Férrer (PDT) e Renato Roseno (Psol), para compor a
frente opositora ao governo petista, o parlamentar afirmou que deve fazer o
convite “para que eles compartilhem da frente oposicionista”.
Em
contato com o deputado Heitor Férrer (PDT), e indagado se aceitaria o convite
de Danniel Oliveira para compor o bloco ou a frente opositora, o pedetista
garantiu que o seu mandato deverá permanecer com “independência”. “A minha
dificuldade é que o PDT dá apoio político e administrativo ao governo. Esse
partido me libera para eu ter o comportamento livre, mas fazer parte de bloco
de maneira oficial o partido não permitiria”, alegou.
Dono
do primeiro mandato do Psol na Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado
Renato Roseno disse que “a legitimidade do mandato não é estar junto de a A ou
B, e sim estar junto das maiorias sociais”. Para deputado, a sua posição “não
se guia pela lógica dos partidos no interior do parlamento”.
Com
informações O Povo Online
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