Entre
2012 e 2014, aumentou de 12% para 29% a proporção de brasileiros que colocam a
inflação como uma das três prioridades do segundo mandato da presidente Dilma
Rousseff.
Em 2014, o aumento de preços ficou em segundo lugar entre as
necessidades de mudança, empatado com o combate à criminalidade. Dois anos
antes, estava em décimo. Os moradores da Região Sul estão mais apreensivos com
a inflação.
Segundo
pesquisa do Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 48% da
população acham a inflação um dos principais problemas do país, enquanto, em
2012, pouco mais 29% dos brasileiros tinham a mesma opinião.
De
acordo com a CNI, a mudança é motivada pela percepção de que, nos últimos anos,
o ritmo de crescimento dos preços aumentou. A posição da inflação no ranking de
problemas saltou do décimo sétimo para o quinto lugar no ano passado, atrás das
drogas (citadas por 67%), da violência (64%), da corrupção (62%) e da saúde
(58%).
O
levantamento, feito com 2002 entrevistados em 142 municípios, mostra que 51%
dos brasileiros consideram a melhoria nos serviços de saúde prioridade do
governo. Outro tema destacado foi o combate à corrupção – o percentual dos que
o consideram prioritário subiu de 17% para 24%, entre 2012 e 2014, passando do
oitavo para o quinto lugar.
O
brasileiro está apreensivo também com o baixo crescimento da economia. O item,
que era visto por 26% das pessoas em 2012 como um problema extremamente grave,
passou a ser apontado por 32%. A posição desse item no ranking saltou do décimo
nono lugar para o décimo primeiro. A preocupação com o desemprego caiu da
décima para a décima terceira.
Com
informações Agência Brasil
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