Poucas
horas antes de a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer
serem diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para exercer mais um
mandato de quatro anos, o PSDB e a Coligação Muda Brasil pediram ao Tribunal a
cassação de seus registros e da própria diplomação.
A
ação acusa Dilma de utilizar a máquina administrativa, além de abusos do poder
econômico e de desvios que comprometeriam a legitimidade da eleição. O partido
ainda acusa a convocação imprecisa de redes de rádio e televisão para
pronunciamentos, a manipulação de indicadores sócio-econômicos e o uso de
prédios públicos.
Por
conta disso, o partido pedia que o tribunal diplomasse, para os mesmos cargos,
Aécio Neves e Aloysio Nunes, candidatos derrotados nas eleições 2014.
"Cabe
assinalar, contudo, que a despeito de tudo, os requeridos obtiveram pífia
vitória nas urnas. A diferença entre as duas chapas em disputa no segundo turno
foi de apenas 2,28%, num universo de 105.542.273 votos válidos. Ora, somados os
votos em branco e nulos (1,71% e 4,63% do total de 112.683.273 de votos
apurados, respectivamente), tem-se que a legitimidade dos reeleitos é
extremamente tênue. Por isso, o exame das questões aqui suscitadas há de se
fazer com extremo cuidado, para que não se sacrifique a legitimidade
democrática", diz o texto.
Com
informações Carta Capital
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