O
senador Armando de Queiroz Monteiro Neto será o novo ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O nome do parlamentar do PTB de
Pernambuco foi anunciado ontem (01/12) no Palácio do Planalto. Ele assumirá o
lugar ocupado hoje por Mauro Borges.
Por
meio de nota, a presidente Dilma Rousseff agradeceu a dedicação e lealdade de
Mauro Borges e acrescentou que ele permanece no ministério até que sejam
concluídas a transição e a formação da nova equipe.
O
novo ministro nasceu, em 1952, no Recife e é de uma tradicional família de
políticos pernambucanos. Seu pai, Armando Monteiro Filho, foi ministro da
Agricultura de João Goulart. O avô, Agamenon Magalhães, foi governador de
Pernambuco. Antes de entrar na política, exerceu atividades como administrador
de empresas, industrial e advogado.
Armando
Monteiro iniciou a vida política em 1990, como filiado ao PSDB. Em 1997, deixou
a legenda tucana e filiou-se ao PMDB, partido pelo qual conquistou, em 1998, o
primeiro mandato de deputado federal. Em 2003, deixou o PMDB e vinculou-se ao
PTB, reelegendo-se deputado federal em 2002 e em 2006. Em 2010, foi eleito
senador pelo estado de Pernambuco, na chapa liderada pelo então candidato a
governador Eduardo Campos. Neste ano, disputou o governo do estado, mas foi
derrotado em primeiro turno pelo
candidato do PSB, Paulo Câmara.
Entre
2002 e 2010, o senador presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No
mesmo período acumulou a presidência do Sesi e do Senai. Antes, chegou a
dirigir o Conselho de Administração do Sebrae. Monteiro também foi presidente
da Federação das Indústrias de Pernambuco e do Sindicato das Indústrias
Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Pernambuco.
Como
deputado e senador, Armando Monteiro atuou em defesa de temas como a geração de
empregos, desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e fortalecimento das
micro e pequenas empresas. No Senado, ele integra as comissões de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE) e Educação, Cultura e
Esporte (CE).
Na
semana passada, os principais nomes da equipe econômica de Dilma Rousseff foram
anunciados. Joaquim Levy assumirá o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa o
Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini permanecerá à frente do Banco
Central. A data de posse dos novos ministros ainda não foi informada pelo
Palácio do Planalto.
Com
informações Agência Brasil
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