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26 de novembro de 2014

Culpa pela má avaliação da saúde deve ser dividida, diz Izolda

Setor do Estado mais criticado pela população cearense, a saúde foi o foco da reunião de transição entre o governador eleito Camilo Santana (PT) e gestores da pasta.

Questionada sobre a má avaliação pública do setor, a vice-governadora eleita e “porta-voz” da equipe no encontro de ontem, Izolda Cela, alegou que as responsabilidades são compartilhadas com municípios e União e defendeu os esforços do atual governo de “desafogar” a rede hospitalar de Fortaleza. 

A transição amigável entre o Governo Cid Gomes (Pros) e a nova gestão Camilo tem publicizado poucos detalhes sobre índices e diagnósticos apresentados no Palácio da Abolição. O clima é de “celebração de avanços” e de autocríticas genéricas sobre as lacunas que serão deixadas como herança ao petista.

Perguntada sobre o destino do modelo terceirizado de gestão da saúde – hoje comandado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Izolda afirmou que o Estado está satisfeito com os resultados obtidos na administração dos hospitais do Interior e disse que a manutenção do contrato com o Instituto não foi debatido na reunião.

A apresentação do diagnóstico da saúde era uma das condições para que o novo governo pudesse começar a mensurar o “enxugamento” da máquina pública para 2015. Sobre isso, Izolda esclareceu que só ao final desta etapa da transição os cálculos serão feitos. Segundo ela, os cortes deverão atingir as áreas administrativas, que não impactem o atendimento à população.

Ainda segundo Izolda, as secretarias deverão apresentar, no início de 2015, um planejamento com o número de vagas de concurso público necessárias, para que o novo governo faça um “cronograma” para as seleções.

Com informações O Povo Online

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