Uma
semana após o acidente que provocou a morte do ex-governador Eduardo Campos, o
PSB oficializa hoje, em Brasília, Marina Silva como candidata à Presidência da
República.
Ao
lado de Marina Silva estará o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS). O
nome do novo candidato a vice-presidente foi definido ontem (19/08) e acatado
pela Rede Sustentabilidade, grupo de Marina que tenta se viabilizar como
partido.
Líder
do PSB na Câmara, ele era um dos aliados mais próximos de Eduardo Campos.
Filiado histórico da sigla, Albuquerque trabalhou desde o início na construção
da candidatura do pernambucano.
O
PSB de Pernambuco, que defendia a indicação do deputado Danilo Cabral, aceitou
a indicação de Albuquerque ontem, após reuniões com o presidente nacional do
partido, Roberto Amaral.
Entre
os cotados para vice da ex-senadora estava também a viúva de Campos, Renata,
que rejeitou a ideia. Para o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, ela
era a “candidatura dos sonhos” para o posto, mas recusou para se dedicar aos
filhos e à candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo de Pernambuco.
Com
a decisão, Albuquerque vai renunciar à candidatura ao Senado pelo Rio Grande do
Sul. Ele estava em terceiro nas pesquisas. “Aprendi com Eduardo que não se deve
deixar nada pela metade. Vamos concluir este projeto”, disse Albuquerque, que
foi chamado na noite de segunda-feira (18) para ir ao Recife para receber a
“bênção” de Renata.
Ao
ser confirmada candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina receberá
um documento contendo todos os compromissos políticos e financeiros firmados
por Eduardo Campos. Durante as negociações eleitorais, ainda no papel de vice,
ela ficou à margem de todo o processo, tendo agora o desafio de acolhê-los.
Precisará, por exemplo, atender às demandas dos partidos que compõem sua
coligação: PPS, PPL, PSL, PRP e PHS. São eles que irão referendar sua
candidatura ao Planalto.
Pendências
também existem em vários estados onde o PSB terá candidato ao Governo. É o caso
do Ceará, que tem como postulante a deputada estadual Eliane Novais. Ela trocou
sua reeleição à Assembleia dada como certa pelo desafio de garantir um palanque
local para Eduardo Campos. Em contrapartida, o diretório nacional do partido
teria que financiar toda sua campanha.
Com
informações O Povo Online
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