Servidores na Assembleia do SINSEMA sobre a venda da sede própria (Foto: Junior Matos) |
O
vereador Professor Adeilton (PP) foi um dos poucos associados do Sindicato dos
Servidores Municipais de Altaneira (SINSEMA) a defender nas redes sociais a
venda da sede própria da entidade, proposta apresentada pela diretoria, mas que
ainda não conseguiu a aceitação do quórum mínimo (maioria absoluta) previsto na Consolidação das
leis do Trabalho (CLT).
Comentando
postagem do Blog de Altaneira sobre a falta de informações por parte da
entidade o vereador Adeilton cita que compareceram 60 sócios dos quais apenas dois foram
contrários a venda da atual sede do SINSEMA. “Acredito que se mais Servidores
estivessem presentes e acompanhassem as explanações dos responsáveis pela
elaboração e execução do projeto da construção da nova sede e da área de lazer,
votaria a favor da venda” comentou o parlamentar.
Adeilton
registrou ainda que com menos de um terço dos sócios presentes, o auditório já
não cabia mais ninguém. Inclusive algumas pessoas ficaram sem assentos por não
haver mais espaços para cadeiras. “Assim se torna urgente a construção de um
novo espaço e acredito ser de bom grado para todos os servidores, um espaço
maior e com acesso a lazer e alimentação” concluiu.
Indagado
sobre a falta de transparência na escolha da empresa, no valor da obra e sobre as
irregularidades na condução do processo de venda da entidade o vereador não
respondeu.
Para
o blogueiro Antonio Junior Carvalho processo mostra a falta de preparo da atual
direção do SINSEMA e levanta suspeitas sobre o processo. “Todas essas irregularidades e a falta de informações por
parte da direção do SINSEMA leva a comunidade pensar que tem algo muito obscuro
acontecendo na venda do atual prédio do SINSEMA” postou o administrador do Blog
A Pedreira.
O
acadêmico de Direito, Eduardo Amorim, também criticou o desrespeito à
Legislação Trabalhista por parte da direção da entidade. “Engraçado e, no
mínimo, absurdo uma entidade sindical não respeitar a CLT, a lei-mór da relação
de emprego!”, criticou Eduardo.
Para
ser aprovada a proposta de venda da sede era necessária avaliação prévia do
imóvel, quórum mínimo de 102 associados e votação por escrutínio secreto, nada
disso foi observado na Assembleia realizada no último domingo (27/08).
A
direção do SINSEMA ainda não divulgou as providências que serão adotadas, mas a
placa de vende-se ainda continua na fachada do prédio.
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