Painel com os postulantes ao Governo do Estado do Ceará (Fotos: TSE) |
A
julgar pelos planos de governo dos quatro candidatos à sucessão do governador
Cid Gomes (Pros), a segurança pública será discutida por enfoques diversos.
Desde a continuidade com aperfeiçoamento, defendida pelo governista Camilo
Santana (PT), até as mudanças radicais apresentadas por Aílton Lopes (Psol).
Reconhecendo
que alguns índices “não progrediram da forma esperada” nos últimos anos, o
plano de Camilo prevê “estudar o fortalecimento do Ronda do Quarteirão”. O
programa de policiamento comunitário foi um dos grandes destaques da primeira
campanha de Cid ao governo, em 2006. Mas, ao longo de seus mandatos, caiu na
avaliação da população e virou munição para opositores.
O
plano de Camilo inclui ainda a consolidação do Programa Em Defesa da Vida,
inspirado no Pacto pela Vida, desenvolvido pelo então governador de Pernambuco
Eduardo Campos, atual candidato do PSB a presidente.
Outra
promessa de Camilo é a criação de comitês de pesquisa e estratégia em segurança
e de avaliação das necessidades dos policiais, como planos de saúde e de cargos
e salários.
O
ex-aliado do governo Eunício Oliveira (PMDB) promete “reorganizar as polícias”,
sem detalhes, e “aumentar a mobilidade e a presença dos policiais nas ruas”,
além de reformar e ampliar a rede de unidades prisionais do Estado e também a
“infraestrutura de atividades vocacionais e produtivas nos presídios”.
O
peemedebista diz pretender nortear sua política de segurança pelo “binômio
gente e gestão”, o que compreende também investimento na inteligência policial
e valorização dos agentes.
O
Pacto pela Vida de Eduardo Campos é citado como modelo pela candidata do PSB no
Ceará. Eliane Novais promete, sucintamente, “rever e fazer os ajustes
indispensáveis na política de segurança pública, orientando-a segundo o
princípio do Pacto pela Vida do Estado de Pernambuco”.
Aílton
Lopes, por sua vez, defende a desmilitarização da Polícia Militar e o “controle
popular dos órgãos de segurança”, sem detalhes. O candidato do Psol se declara
contrário às experiências da Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e, apesar
de o assunto não ser da alçada estadual, se posiciona contra a redução da
maioridade penal.
O
plano de governo de Aílton defende ainda a legalização das drogas, “como parte
da solução do problema do extermínio de nossa juventude”.
Com
informações O Povo Online
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