Ovacionada, Dilma entoou cânticos e tirou fotos com jovens militantes socialistas (Foto: Pedro Ladeira) |
Em
ato político da União da Juventude Socialista (UJS), em Brasília, a presidente
Dilma Rousseff atacou a oposição e disse que não vai permitir o retorno de
“espectros fantasmagóricos” que assombraram o país no passado. Ao
subir o tom do discurso, afirmando que o retorno da oposição vai trazer de
volta “atrasos” ao país, Dilma disse que forças políticas “velhas” vão promover
“desemprego, recessão e arrocho salarial”.
“Quem
tem lado sabe que é preciso estar atento, estar ao mesmo tempo com um olho no
futuro e com um outro olho no passado. Este olho no passado é para evitar que
outros e certos espectros fantasmagóricos tentem voltar com as ameaças às
conquistas dos brasileiros”, afirmou a presidente.
Mesmo
sem citar nominalmente o PSDB, Dilma direcionou vários recados aos tucanos. A
presidente afirmou que seus adversários já admitem que vão adotar “medidas
impopulares” e reduzir “direitos que o povo e a nação conquistaram”.
O
pré-candidato do PSDB, Aécio Neves (MG), disse recentemente que poderá adotar
medidas impopulares se elas forem favoráveis ao desenvolvimento do país.
Ovacionada
por cerca de mil jovens militantes do PCdoB, a presidente disse que “tem lado”
e o seu lado é o “dos excluídos, dos que mais precisam e dos que mais sofrem”.
“Eu
não fui eleita para colocar o país de novo de joelhos, para acabar com a
política industrial o país, para privatizar empresas públicas. Não fui eleita
para varrer a corrupção para debaixo do tapete, como era a prática anterior”,
atacou.
Dirigindo-se
aos jovens, Dilma afirmou que os antecessores do PT no comando do país “não
fizeram nada pela juventude do nosso país”, mas os “velhos estarão bem
treinados” para tentarem se aproximar dos adolescentes durante a campanha
eleitoral.
“O
único rumo possível ao Brasil é avançar rumo ao futuro de mais igualdades e
oportunidades, de um país rico que todos queremos. Para trás nós não vamos nem
para ganhar impulso.”
Ao
discursar antes de Dilma, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, adotou o
discurso semelhante e disse que o projeto da oposição é interromper
um ciclo de “libertação de desigualdades e injustiças”.
“O
projeto da oposição é o projeto de voltar os anos 90, é o projeto do que nós
convencionamos chamar de neoliberalismo. Não é o projeto que tem em conta o
crescimento com distribuição de renda.”
Com informações O Povo
Online
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