A
presidente Dilma Rousseff, que concorrerá à reeleição em outubro, disse ontem
que não pode deixar de governar para tratar de assuntos eleitorais neste
momento.
“Sou
presidenta da República, não posso parar de ser presidenta e ficar cuidando de
eleição agora. Tenho que, fundamentalmente, destinar 100% do meu tempo para,
não só anunciar obras como vamos fazer aqui, mas também participar de todos
aqueles projetos que julgo fundamentais”, disse, em entrevista a emissoras de
rádios do Pará, onde cumpriu agenda. “Eu me dedico a isso, a governar o país”,
acrescentou.
A
presidente destacou que vai tratar da disputa eleitoral “oportunamente”, mas
que por enquanto está se “dedicando fundamentalmente” às questões do governo.
Dilma fez as declarações após ser perguntada sobre a aliança entre PT e PMDB no
Pará. Lá, as duas legendas estarão juntas no palanque estadual.
“É
certo que o PMDB faz parte da minha base e que certamente PMDB e PT estarão
juntos numa eleição nacional. Acredito que nos Estados também, sempre que isso
ocorrer, será muito bem-vindo. Sei que aqui no Pará essa aliança está sendo
construída e está bastante sólida”, avaliou.
Dilma
esteve no Pará para participar da cerimônia de inauguração do Complexo
Portuário Miritituba-Barcarena, de formatura de estudantes do Pronatec
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), além da entrega de
máquinas a municípios.
A
presidente destacou investimentos do governo, de empresas e parcerias
público-privadas para investimentos em logística na região e disse que é
preciso recuperar décadas de falta de aplicação recursos, principalmente em
ferrovias e hidrovias.
A
presidente Dilma Rousseff também anunciou ontem, em Belém (PA), a construção de
uma ponte estaiada sobre o Rio Xingu, no sudoeste do estado, ligando os
municípios de Altamira e Anapu.
A
ponte vai completar um trecho da BR-230, a Rodovia Transamazônica. Atualmente,
a travessia entre os dois municípios é feita em balsas. Segundo Dilma, a
construção da ponte vai beneficiar o escoamento da produção agrícola da região.
“Vai
ser uma ponte estaiada com 700 metros de comprimento, e vai viabilizar que se
escoe melhor toda a produção. Hoje é assim: do lado da estrada você para, passa
por barco e chega ao outro lado. Com a ponte não vai ter interrupção, vai
escoar tranquilamente”, avaliou Dilma, em entrevista a emissoras de rádios do Pará.
A presidente não deu detalhes sobre o custo da obra nem datas da licitação
Com
informações Agência Brasil
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