A
indefinição da manutenção da aliança entre PT, PMDB e Pros no Ceará tem feito
parlamentares serem cuidadosos ao adotarem discursos partidários e evitarem
comentários pessoais sobre a situação.
A renúncia do governador Cid Gomes
(Pros) é aguardada como divisor de águas, mas há quem aposte que ele
permanecerá no comando.
O
deputado Manoel Duca, correligionário de Cid Gomes, afirmou que o governador
não deixará o mandato para ceder espaço legal para o irmão Ciro Gomes concorrer
ao Senado. A definição do Pros ainda seria a de ter candidato próprio à
sucessão de Cid, disse Duca. O deputado Sérgio Aguiar também ressaltou que o
Pros lançará candidato ao Executivo.
Assegurados
pela definição do Encontro de Tática do PT, no último sábado, ao serem
questionados sobre a conjuntura política, os petistas ressaltam a decisão da
maioria de priorizar a candidatura do deputado José Nobre Guimarães ao Senado.
A deputada Rachel Marques, líder do PT na Assembleia, destaca que será esse o
posicionamento que o partido levará para dialogar com os aliados, independente
do cenário.
Alguns
deputados, como os petistas Camilo Santana e Dedé Teixeira, têm apresentado as
definições do PT na tribuna da Assembleia. No entanto, Camilo, que é cotado
como possível nome a ser indicado ao governo em parceria com o Pros, se esquiva
de afirmações além das definidas publicamente pelo PT.
Apoiados
no bom desempenho do senador Eunício Oliveira nas pesquisas de intenção de
voto, os peemedebistas estão atentos à movimentação dos aliados. O deputado
Danniel Oliveira, líder do partido na Casa, destacou que o PMDB já deixou claro
o interesse em ter o apoio de Cid e aguarda a decisão dele.
Com
informações O Povo Online
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