Após
dez dias afastado para tratamento médico, Cid Gomes (Pros) retorna hoje ao
governo do Ceará. Sem agenda para esta sexta-feira, o governador reassume o
cargo com cenário pré-eleitoral bem mais agitado do que deixou.
Além da
possível candidatura de Tasso Jereissati (PSDB) ao Senado, Cid volta com menos
de uma semana até o fim de abril – data limite para se posicionar sobre
pretensão de Eunício Oliveira (PMDB) em disputar a sucessão estadual.
Segundo
deputados próximos de Cid, apesar de voltar ao cargo na tarde de hoje, o
governador deverá retomar atividades apenas na segunda-feira. De acordo com a
assessoria do governo, o único compromisso agendado de Cid é na próxima terça.
De
volta ao Estado três dias após Tasso Jereissati anunciar que pode disputar
eleição este ano, o governador terá que administrar cenário complicado, onde
aliados seus já sinalizam apoio ao tucano. A ação embaralha a estratégia da
base de Cid, que até então trabalhava com perspectiva de união em torno da
indicação de José Guimarães (PT) ao Senado.
A
transmissão do cargo – que vinha sendo exercido pelo presidente do Tribunal de
Justiça do Ceará (TJ-CE), Gerardo Brígido, há dez dias – pode ser feita até a
meia noite e será “automática”, sem cerimônia. Segundo parlamentares cidistas,
não há perspectiva de novas licenças do governador até o fim do ano.
A
volta de Cid ocorre ainda apenas seis dias antes de 30 de abril. A data foi
estipulada por Eunício Oliveira - durante encontro entre os dois no Palácio da
Abolição no mês passado - como prazo para que o governador se posicione sobre
possível candidatura do PMDB ao governo.
Com
informações O Povo Online
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