O
Secretário Municipal de Educação, vereador Deza Soares, divulgou na tarde de
ontem (14/03) informando que por maioria os professores da rede municipal não
irão aderir a Greve Nacional convocada para os próximos dias 17 e 18 pelas
entidades representativas da categoria.
“Diante
do ofício 007/2014 do SINSEMA, onde observamos não ter havido consenso entre as
propostas e também por não identificarmos comprovação da adesão ao movimento
por parte da maioria representativa decidimos consultar todo corpo docente
através de escolha por uma das ações mencionadas na folha anexa, tendo em vista
que democraticamente acataremos a decisão da maioria expressa pela opção de
maior incidência” cita a nota.
O
Secretário cita que realizada a votação verificou-se que dentre 93 votantes,
apenas 36 optaram pela paralização e 57 foram contra, no entanto não foi
divulgado o local da reunião, nem tão pouco os documentos apresentados.
No
final da Nota a Secretaria Municipal de Educação “determina aos núcleos
gestores e aos transportes, além de professores e demais servidores, a
continuação das aulas dentro da normalidade, alertando a todos da
responsabilidade individual e coletiva no cumprimento do dever”.
Logo
após a divulgação surgirão as críticas a decisão da categoria, sendo que o vereador
Professor Adeilton postou que O Secretário falta coma verdade em vários pontos
em sua carta enviada aos professores municipais e acredita que o SINSEMA irá
esclarecer tais inverdades.
O
professor Vinicius Freire considerou um desrespeito à classe, disse também está
muito decepcionado como a categoria e que não é atoa que os professores são
desvalorizados, “se nem lutam pelos seus direitos e mais como é que podemos nos
considerar formadores de opinião se quando devemos agir preferimos nos acomodar”
questionou.
“Sempre
tive orgulho em dizer que sou professor, mas hoje me sinto envergonhado diante
dessa classe omissa e desunida. Como temporário, entendo os professores
temporários, mas como tal me sinto no mesmo direito de qualquer efetivo de
lutar pela melhoria na educação que irá não só beneficiar minha classe, mas tbm
aos nossos alunos. Aos meus colegas professores altaneirenses, digo que se
estão satisfeitos com a atual situação da educação no Brasil de fato não há
pelo que lutar, mas se achamos (e eu não tenho dúvida disso) que educação no
Brasil tem muito a melhorar então é hora de tomar uma atitude!” protestou Vinicius.
A
professora Elba Batista disse concordar plenamente com o comentário de Vnicius e
reforça seu posicionamento enquanto EDUCADOR, não meramente professor.
“Educador/a
que é educador/a vai à LUTA é de LUTA não se cala mediante situação e realidade
imposta que não se acovarda na hora de enfrentar lentamente com o seu
posicionamento enquanto EDUCADOR, não meramente professor. Educador/a que é
educador/a vai à LUTA é de LUTA não se cala mediante situação e realidade
imposta que não se acovarda na hora de enfrentar o leão! Somos sim,
temporários, mas não somos algemados a qualquer tipo de sistema que nos faça
omissos e que nos repreenda em ações que são legítimas! Mas, CONSCIÊNCIA é algo
muito longínquo para muitos, inclusive, para alguns da nossa classe!!!!” postou
Elba.
O
professor e diretor do Sinsema Jose Evantuil disse que em tese, o professor é a
pessoa que é mais instruída entre os seus pares. “Todos sabem o que lutar ou
acomodar-se. Aos que vão lutar por direitos não cabe pedir licença a ninguém
para faze-lo. Faço um alerta: Não lutar é assinar o próprio óbito como
trabalhador. Fica difícil lutar lograr futuras conquistas quando se luta num
meio tão acomodado” comentou sem esclarecer as inverdades levantadas pelo
professor Adeilton.
“Sempre
fazem isso em Altaneira, pior ainda acreditam. Falta discernimento aos colegas
e coragem para fazer sacrifícios em prol de melhorias” comentou Adeilton na
sequência.
Até
o fechamento não encontramos nenhuma manifestação da Diretoria do Sinsema,
exceção apenas para o pequeno comentário do professor Evantuil.
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