Em
debate na rede social Facebook o prefeito Delvamberto Soares (Pros) anunciou que solicitou
o levantamento do débito previdenciário do Município para que se possa
responsabilizar os culpados.
Publicamos
aqui no Blog Dívida previdenciária de Altaneira supera a cifra de 3 milhões de
reais, mas o tema não mereceu grande atenção, pois o Executivo não havia tomada
nenhum providência concreta para responsabilizar os gestores que sonegaram as
contribuições previdenciárias.
O
debate tomou outro rumo quando o vereador Professor Adeilton (PP) foi
questionado pelas razões de não criticar a sonegação previdenciária em Altaneira.
O vereador disse nada podia fazer, pois nunca foi prefeito ou secretário e acreditava
que o prefeito deveria responsabilizar os culpados judicialmente e não apenas ficar
nessa de culpar só por questões pessoais ou políticas e tomar as medidas
cabíveis para que nossa cidade não seja penalizada por administrações
anteriores.
“Acredito
que esse é o caminho correto. Façam isso e nos tragam as provas desses desvios
de dinheiros do INSS que os senhores acusam o ex-gestor e ai faremos nossas
considerações” comentou o parlamentar.
O
vereador Edezyo Jalled disse que fez um
levantamento e constatei quem de maio 2008 a novembro de 2010 o débito
Previdenciário do Município de Altaneira é assustador e compartilhou postagem
de seu Blog.
“É
incrível a falta de respeito e comprometimento que o Prefeito Cassado Antonio
Dorival de Oliveira e sua equipe tinha com o nosso Município” disse Edezyo.
Adeilton
justifica que não efetuou nenhuma cobrança ou crítica sobre o teme , pois
entendia que tudo não passava de dívidas geradas por ex gestores, mas que o
atual vereador Edezyo Jalled era responsável por tais parcelamentos.
Ariovaldo
Soares, cita que informalmente orientava á área administrativa da situação,
resolvia pendências para a liberação dos PCND previdenciários. “A decisão sobre
pagar ou não pagar é e será sempre do gestor. Prova disso é que a mesma
orientação foi passada para o prefeito Delvamberto Soares de Altaneira, que
determinou a apuração dos valores efetivamente devidos e sua regularização”
disse o contador.
Edezyo
Jalled volta a atribui a responsabilidade
ao prefeito cassado Antonio Dorival de Oliveira e Ariovaldo reforça que o
escritório cabia se manifestar somente sobre aquilo que lhe era incumbido, “no
presente caso, o escritório trabalhava a documentação que lhe era repassada,
inclusive sob protocolo. Não compete ao escritório, averiguar se um cliente
possui 100 empregados e só encaminha a documentação de 10, por exemplo, as
informações serão prestadas tão somente atinentes aqueles 10”.
O
vereador Adeilton registra que a “acusação feita pelo dono do Escritório que
prestou assessoria ao prefeito na época é forte e merece ser averiguada. Acusa
se que o município informava quantidade de funcionários abaixo do real. É
preciso averiguarmos essa informação, se isso acontecia foram injustos e
desonestos”.
Apesar
de declarar categoricamente que determinou levantamento para responsabilizar os
culpados o prefeito Delvamberto Soares, não adiantou que providências seriam adotadas.
Com
o parcelamento do débito os crimes todos foram extintos e a única providência
cabível seria ação de improbidade administrativa contra os ex-gestores, pois a
responsabilidade já foi apurada. Ao deixar de recolher as contribuições
previdenciária nos prazos legais os ex-gestores causaram danos ao Erário e
devem ressarcir o município.
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