Página original do Facebook no ano do lançamento (Foto: divulgação) |
Nascido
de uma ideia de universitários, o Facebook completa 10 anos nesta terça-feira
com mais de 1 bilhão de usuários e marcado como sinônimo de rede social de
sucesso. Criado por Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Eduardo Saverin e Dustin
Moskovitz, a rede social foi baseada no Facemash, idealizado por Zuckerberg em
outubro de 2003 para que os estudantes de Harvard – onde ele cursava o segundo
ano – pudessem escolher os amigos mais atraentes.
Curiosamente,
o criador do Facebook não foi o primeiro a se registrar na rede social, mas sim
o quarto, isso porque os três primeiros eram apenas usuários testes. Em seguida
Dustin Moskovitz e Chris Hughes, co-fundadores da rede social, entraram no
projeto.
Em
janeiro de 2004, Zuckerberg criou o thefacebook, primeiro nome da rede social.
Lançado em 4 de fevereiro, o site ganhou apenas em setembro o
"mural", que permitia aos usuários enviar mensagens aos amigos, e em
dezembro do mesmo ano já havia conquistado 1 milhão de usuários. Nessa época
ele era destinado apenas a universitários.
No
final de 2005, o Facebook possibilitou que os usuários compartilhassem fotos e
foi liberado para ser acessado em todo o mundo, mas apenas por estudantes. No
dia 26 de setembro do ano seguinte, o Facebook permitiu que qualquer pessoa
pudesse criar a sua conta, o que levou a rede social a alcançar 12 milhões de
fãs. Em 2007, ano em que o Facebook liberou o compartilhamento de vídeos, 58
milhões de usuários já utilizavam a rede social. No ano seguinte, o Facebook
continuou criou um chat, além de aplicativo para iPhone.
Em
2008, os gêmeos Winklevoss que alegavam serem os verdadeiros "pais"
do Facebook chegaram a um acordo para pôr fim à disputa com Zuckerberg em troca
de receber US$ 20 milhões em dinheiro e US$ 45 milhões em títulos da empresa.
No entanto, logo em seguida, solicitaram a reabertura do caso por considerar
que foram enganados. Em 2009, Zuckerberg adotou o botão “curtir” e, em março
daquele ano, lançou o novo Facebook, com layout redesenhado e uma nova página.
Em dezembro daquele ano, a rede social alcançou 360 milhões de usuários.
Já
em 2010, o site lançou dois serviços que não caíram nas graças dos usuários: o
Facebook Places – recurso que mostrava o local onde o usuário estava – e o
Facebook Sponsored Stories - que permitia às empresas que patrocinavam o
Facebook pegar os bons comentários feitos pelos usuários e utilizar como
propagandas. No final daquele ano, 608 milhões de pessoas utilizavam o
Facebook. Em 2011, com 845 milhões de usuário, a rede social teve papel
importante na chamada "Primavera Árabe", possbilitando a mobilização
de pessoas em atos contra governos ditatoriais em diversos países no Oriente
Médio e África.
Em
maio de 2012, um dos maiores passos da empresa: a oferta pública inicial de
ações (IPO, na sigla em inglês). O preço dos papéis no dia do lançamento foi de
US$ 38, chegando a atingir US$ 43,02 na primeira sessão. O Facebook precificou
seu IPO no topo da faixa estimada, tornando-se a primeira empresa dos Estados
Unidos a chegar à bolsa com um valor de mercado acima de US$ 100 bilhões. No
final do ano, a rede social atingiu a marca de 1 bilhão de usuários.
Contudo,
apesar do sucesso entre os usuários, o Facebook passou por dificuldades na
bolsa, chegando a recuar 50% nos três primeiros meses de negociações, perdendo
US$ 40 bilhões em valor de mercado. Após a turbulência, as ações se
estabilizaram em julho de 2013, quando os papéis foram negociados pelo mesmo
valor de lançamento (US$ 38) desde o início de sua operação na bolsa.
No
início deste ano, um estudo da Universidade de Princeton (EUA) previu um
“futuro negro” para o Facebook, afirmando que 80% dos usuários deixarão a rede
social até 2017. Em sua resposta à universidade, a rede afirmou que Princeton
tem menos cliques no botão "curtir" do Facebook do que Harvard e Yale.
Também afirmou que diminuiu a quantidade de suas publicações desde o ano 2000 e
constatou que o número de buscas no Google Scholar - que reúne artigos
acadêmicos - sobre Princeton também caiu.
Usando "o mesmo
princípio" do relatório de Princeton, o Facebook estabeleceu uma
correlação entre as inscrições de estudantes em uma instituição e a quantidade
de buscas sobre ela no Google. "Esta tendência sugere que Princeton terá
só a metade de suas matrículas atuais em 2018 e, em 2021, não terá
alunos", diz o relatório do Facebook.
O
mais novo lançamento do Facebook ocorreu no dia 30 de janeiro deste ano, quando
a rede social anunciou o Paper, aplicativo de leitura para smartphones e
tablets que ficou disponível para usuários americanos desde ontem. O recurso
terá 19 seções de notícias como esportes, tecnologia, cultura, por exemplo, e
mostrará um visual diferente do que o aplicativo principal da rede social. O
Facebook não divulgou a previsão para que outros países receberem o aplicativo,
que foi desenvolvido por uma equipe de 15 pessoas.
Com
informações Portal Terra
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