Agitado
por anseios de candidaturas próprias em pelo menos cinco estados - incluindo o
Ceará -, o PMDB começa o ano eleitoral de 2014 pressionando a presidente Dilma
Rousseff por mais cargos no governo.
Dono de cinco ministérios, o partido do vice-presidente Michel Temer quer mais um: a Integração Nacional, hoje chefiada interinamente pelo cearense Francisco Teixeira, indicação do governador Cid Gomes (Pros). O partido de Cid espera ficar com o posto.
Dono de cinco ministérios, o partido do vice-presidente Michel Temer quer mais um: a Integração Nacional, hoje chefiada interinamente pelo cearense Francisco Teixeira, indicação do governador Cid Gomes (Pros). O partido de Cid espera ficar com o posto.
“A
Integração tem a vantagem de já ter o Teixeira, que conhece bem a realidade
nordestina. Manter o ministério seria muito importante para o Ceará e para o
Pros”, disse o vice-líder do partido na Câmara dos Deputados, Antonio Balhmann
(CE).
Segundo
ele, o prestígio dos irmãos Cid e Ciro Gomes, os dois expoentes nacionais do
Pros, a própria experiência de Ciro como ministro da Integração no governo Lula
e a força eleitoral do Pros no Nordeste serão levados em conta. “Partido nenhum
conhece mais a realidade do Nordeste do que o Pros”, diz Balhmann.
Até
fevereiro, quando a reforma ministerial possivelmente estará concluída, Dilma
tentará acomodar o máximo possível de partidos aliados para garantir mais tempo
de TV em sua campanha pela reeleição.
Depois
de Dilma avisar que não pretende dar outro ministério ao PMDB, a cúpula da
legenda se reuniu ontem em Brasília para decidir como agir.
Para
o deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE), falta ao partido “participação na
administração”, mesmo controlando cinco pastas. “Não é a quantidade, é a
qualidade desses ministérios. O que a gente quer é a compreensão do PMDB como
parceiro de governo. O partido está sem marca. Não podemos ser um coadjuvante
de luxo”.
Antonio
Balhmann (Pros), diz ainda que a saída do PMDB do governo “não tem a menor
possibilidade de acontecer. É mais um movimento que caracteriza ambiente
pré-eleitoral”. O próprio Danilo Forte acha que seus correligionários estão
exagerando. “Isso cheiraria a chantagem”.
Com
informações O Povo Online
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