Virada não teve ocorrências graves de violência e a tão prometida vaia coletiva ao prefeito acabou não se efetivando foto Deivyson Teixeira |
A
molecagem das coleguinhas Simone e Simária empolgou, o carisma de Paula
Fernandes encantou e os clássicos de Os Paralamas do Sucesso garantiram a
nostalgia da última noite de 2013, mas foi o forró descontraído de Wesley
Safadão e da banda Garota Safada que deixou em polvorosa quem escolheu o Aterro
da Praia de Iracema, em Fortaleza, para ver nascer 2014.
Atração
mais esperada da noite, ele sacudiu cerca de um milhão de pessoas embaladas
pelo forró, sertanejo e MPB dos antecessores e que não desanimaram nem com a
falha na execução do show piromusical no momento da virada. Um minuto dos 16
minutos de queima das 17 toneladas de fogos de artifício não contou com
acompanhamento sonoro por problemas no maquinário.
O
público era majoritariamente jovem e teve certa dificuldade para chegar ao
aterro. Muito carro na rua e pouca paciência ao volante, num fluxo orientado por
146 agentes de trânsito da Prefeitura. A dispersão, porém, aconteceu de forma
mais tranquila. Muita gente deixou a praia logo após a queima de fogos, ainda
no comecinho da apresentação de Wesley. “Gosto do Safadão, mas prefiro ir
embora cedo pra evitar muvuca”, justificou a universitária Marta Rosário.
Segundo
a Polícia Militar, até logo depois da virada, quando a noite de Réveillon
historicamente registra o pico de público, nenhuma ocorrência alarmante havia
sido registrada no Aterro e terminais de ônibus. Novecentos e seis PMs foram
escalados para atuarem na festa e nos pontos de integração. Nas seis horas em
que permaneceu na praia, O POVO constatou o policiamento ostensivo e não
evidenciou nenhum caso de violência.
Os
dois postos médicos avançados montados ao lado do palco também não registraram
ocorrências graves. “Tá tudo bem organizado. Você vê que tem de família inteira
aqui. Tá tranquilo. Se tem menos ou mais gente que nos outros anos eu não sei.
Só sei que tô gostando um bocado”, disse o comerciante Antônio Paulo, 48.
Desse
Réveillon, ele e a família também vão guardar na memória a lembrança de outras
luzes. Coisas da modernidade. E vão lembrar de um grito coletivo. “Era tanto do
celular filmando, que a gente não sabia pra onde olhar: Se pro céu ou pra
terra. Pareceu o dia em que o papa (Francisco) apareceu pela primeira vez.
Ah...mas o “Feliz 2014” que todo mundo gritou quando o homem (cerimonialista)
pediu deu um arrepio, num foi?”, recordou a cozinheira Maria Rita, 45, esposa
de seu Antônio.
Sem
vaias
Presentes
à festa com suas esposas e filhos, o prefeito Roberto Cláudio e o governador
Cid Gomes não subiram ao palco para a tradicional saudação ao público nem
participaram da contagem regressiva. Os nomes deles sequer foram citados pelo
cerimonial do evento.A vaia coletiva programada em redes sociais para Roberto
Cláudio durante a virada também não aconteceu.
Segurança
Pontos
elevados de observação e quase mil PMs garantiram a segurança das quase um
milhão de pessoas no Aterro e terminais de ônibus. Segundo a Polícia, nenhuma
ocorrência alarmante foi registrada .
Saúde
De
acordo com a Prefeitura, nenhuma ocorrência grave foi notificada nos dois
postos avançados.
Banheiros
Apesar
da multidão, as filas nos banheiros químicos não eram grandes. Os equipamentos
foram disponibilizados em toda a extensão do aterro, mas faltaram banheiros em
outros pontos da orla.
Volta
Como
muita gente começou a deixar o aterro logo após a queima dos fogos, a dispersão
do público foi considerada tranquila pela AMC. Segundo a Prefeitura, 146
agentes de trânsito orientaram os motoristas.
Com
informações O Povo Online
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