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4 de janeiro de 2014

Eunício será candidato independente de apoio de PT e Pros, diz Raupp

O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), garantiu que o senador Eunício Oliveira (PMDB) disputará o Governo do Ceará em 2014, independentemente dos apoios políticos que receba. A afirmação foi feita à coluna do jornalista Ilimar Franco, do jornal O Globo.

Segundo Raupp, Eunício concorrerá mesmo que não tenha apoio do Palácio do Planalto ou do grupo hoje no Governo do Estado. “Seja com Cid Gomes, Ciro Gomes, ou seja com o apoio de outras forças políticas, ele vai concorrer”, disse Raupp.

As movimentações para as eleições de 2014, no Ceará, ainda não apontam para um nome principal para suceder o governador Cid Gomes (Pros). Enquanto o Pros reivindica o direito de indicar o representante das forças aliadas, Eunício Oliveira é quem se movimenta com mais desenvoltura. E é o único a falar abertamente sobre a possibilidade do fim da aliança montada desde 2006, entre PMDB, PT e, na época, o PSB (hoje Pros) para governar o Ceará.

Em dezembro, durante comemoração dos 60 anos do Tribunal de Contas dos Municípios, Eunício se referiu a si próprio como próximo governador.

A intenção de Eunício é ser candidato com apoio tanto de PT quanto de Pros. Os petistas devem seguir com quem o governador indicar, tanto pelas conveniências locais quanto pelo gesto de trocar de partido para manter o apoio a Dilma Rousseff (PT). Contudo, Cid ainda não sinalizou sobre quem pretende apoiar, nem deve fazer isso tão cedo. Pouca gente, porém, acredita que o governador venha a abrir mão de alguém de seu próprio grupo para indicar o peemedebista. Além disso, uma das correntes petistas no Estado, liderada pela ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, defende que o partido deva ter candidato próprio. A solução para o emaranhado deverá partir de decisões conduzidas pelas cúpulas nacionais.

O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães, disse ao Jornal O POVO, nesta semana, que não há espaço para exigências diante da manutenção da aliança entre PT, PMDB e Pros. “Ninguém poderá cobrar nada do PT!”, advertiu, ao ser questionado sobre como a cúpula nacional da sigla irá equacionar os interesses.

Com informações O Povo Online

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